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Giro de notícias: linha de transmissão para abastecer minas, subsídios e projetos de energia

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SOLUÇÃO PARA O ABASTECIMENTO DE MINAS

A geradora argentina YPF Luz assinou um memorando de entendimento com a mineradora McEwen Copper referente a um projeto de fornecimento de energia.

O acordo se concentra em uma nova linha de transmissão, que seria financiada e construída pela YPF Luz, para transportar eletricidade dos ativos de geração renovável da companhia conectados à rede para o projeto a céu aberto Los Azules, na província de San Juan.

Segundo o memorando, as partes realizarão negociações associadas de forma exclusiva, informou um comunicado da YPF Luz.

A YPF Luz e a McEwen assinaram um acordo inicial em 2023 para estudar soluções de fornecimento.

No alto da cordilheira dos Andes, Los Azules é um projeto de cobre em estágio de viabilidade avaliado em US$ 2,46 bilhões, cuja construção está planejada para começar em 2026. A iniciativa prevê uma taxa de produção inicial de 80.000 t/d, seguida por uma expansão para 120.000 t/d.

A BNamericas, que havia relatado anteriormente que os geradores estavam explorando oportunidades de fornecimento no setor de mineração, entrou em contato com a YPF Luz para obter mais detalhes.

PROJETO DE LEI DE SUBSÍDIO

O ministro da Energia do Chile, Diego Pardow, apresentou os pilares de um projeto de lei focado em subsídios governamentais.

A iniciativa, que entrou no Congresso na tarde desta segunda-feira (26), define as fontes propostas de financiamento consideradas necessárias para triplicar, de 1,5 milhão para 4,7 milhões de residências, um esquema temporário de subsídios à conta de luz.

Cerca de US$ 360 milhões foram destinados originalmente ao pagamento de subsídios até 2026 para mitigar o impacto do descongelamento das tarifas de eletricidade para o usuário final em 1,5 milhão de residências vulneráveis, depois de um período de quase quatro anos praticamente sem alterações.

O governo agora busca pagar subsídios para mais residências até 2027, o que exigirá cerca de US$ 900 milhões adicionais.

Um pilar do projeto é um aumento temporário, de US$ 5/t para US$ 10/t, no imposto de carbono aplicado a emissores fixos, como geradores termelétricos. Outra proposta é o aumento da receita do imposto sobre o valor agregado (IVA) resultante das contas mais altas que começaram a chegar aos usuários após o descongelamento das tarifas.

Uma terceira opção é uma cobrança temporária, entre 2025 e 2027, aplicada às retiradas da rede, enquanto uma quarta alternativa envolve as usinas de geração distribuída do programa PMGD. O governo propõe que as centrais do PMGD injetem e retirem energia no mesmo ponto de conexão e a vendam para suas respectivas distribuidoras, e que pequenas empresas qualificadas possam ter acesso a preços preferenciais associados, de acordo com uma apresentação do ministério. A proposta estabelece que, no máximo, 500 GWh em injeções podem ser destinados para essa finalidade por ano.

Parte do segmento de geração de energia tem demonstrado preocupação com as mudanças, feitas unilateralmente, na remuneração obtida pelas usinas do PMGD, que têm até 9 MW de capacidade e são principalmente solares fotovoltaicas.

O governo também incluiu propostas – envolvendo desempenho das distribuidoras, multas e compensação ao usuário final – relacionadas às grandes quedas de energia registradas este mês na capital Santiago e regiões vizinhas após um vendaval.

Confira o projeto de lei (em espanhol) na caixa Documentos, no canto superior direito da tela.

PROJETOS DE ENERGIA

Projetos de energia envolvendo desembolsos de mais de US$ 220 milhões foram apresentados para avaliação ambiental no Chile nos últimos dias.

Planejado pela construtora X-Elio, o projeto El Sobrante, de US$ 181 milhões, envolve a construção de uma usina solar fotovoltaica de 110 MW e uma instalação de armazenamento em baterias com capacidade de 90 MW na região de Valparaíso. O trabalho está previsto para começar em março de 2025.

Enquanto isso, a Biwo Renovables entrou com pedido de avaliação de um projeto de armazenamento de energia autônomo na região de O’Higgins, avaliado em US$ 45 milhões. O projeto Volcán Hudson, que deve entrar na fase de construção em julho de 2025, envolve a construção de um sistema de baterias com capacidade de descarga de quatro horas.

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