Giro de notícias: trem movido a hidrogênio verde no Uruguai, corredores ferroviários na Argentina e concessão de hospitais no Chile

TREM MOVIDO A HIDROGÊNIO VERDE

O estudo sobre um trem verde movido a hidrogênio na ferrovia Central do Uruguai está avançando, embora o relatório inicial não deva ser concluído em menos de quatro meses.

Financiado pelo governo francês, o estudo está sendo conduzido pelo consórcio Sectec, que também assinou um memorando de entendimento com o Ministério de Energia (MIEM) e o Ministério de Obras Públicas (MTOP) do Uruguai em fevereiro.

A ideia é que o trem opere inicialmente em um trecho de 60 km da ferrovia, entre a capital Montevidéu e a cidade da Flórida.

O estudo tem cinco etapas, sendo que as duas primeiras são realizadas simultaneamente e envolvem cenários de referência e dimensões do sistema de mobilidade, informou ao diário El País o representante do MTOP para o programa governamental de hidrogênio verde H2U.

CORREDORES FERROVIÁRIOS NA ARGENTINA

Os governos das províncias de Neuquén e Río Negro assinaram um acordo para promover o desenvolvimento de corredores ferroviários conectando suas jurisdições

O acordo estabelece que a operadora ferroviária de Río Negro, Tren Patagónico, cuidará inicialmente da prestação de serviços nas linhas reativadas do sistema Tren del Valle, que hoje percorre apenas 13 km, entre Neuquén e Plottier, segundo um comunicado da administração de Neuquén.

As obras incluem a reativação do trecho da linha entre Neuquén e Cipolletti, que está fechado desde 2022 após uma série de acidentes envolvendo caminhões que colidiram com uma ponte ferroviária por ultrapassarem os limites de altura.

O acordo também menciona o corredor que liga o município de Villa Regina, na província de Río Negro, ao sistema ferroviário de Neuquén.

HOSPITAL LA SERENA

O novo contrato de concessão do hospital La Serena (US$ 254 milhões) deve ser assinado na próxima sexta-feira (12). A assinatura encerraria definitivamente uma disputa entre a concessionária Acciona e o Ministério de Obras Públicas do Chile (MOP), que chegou a ameaçar a continuidade do contrato e forçou uma reformulação do projeto.

Agora, a iniciativa envolverá uma estrutura de 125.284 m², em comparação com os 121.000 m² previstos no contrato original, informou o diário local El Día, citando o acordo entre as duas partes.

As obras estão previstas para começar em setembro, disse ao jornal o diretor de infraestrutura da Acciona para o Cone Sul, Diego Pini.