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Giro de política energética no Brasil: OPEP+, blocos do pré-sal, IEA e Irena, energia nuclear e mais
Fóruns internacionais
O CNPE também decidiu que o país se juntará à OPEP + (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) e outros fóruns internacionais.
O órgão reconheceu a participação do Brasil em três fóruns internacionais como sendo de interesse da política energética nacional: a Agência Internacional de Energia (AIE), a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e a Carta de Cooperação (CoC) entre Países Produtores de Petróleo (CoC).
A CoC consiste em um fórum consultivo entre dois grupos: os países da OPEP e as nações produtoras de petróleo não pertencentes à OPEP.
“A transição e a segurança energética são caminhos complementares. Essa decisão permite que o Brasil desempenhe um papel ativo em um momento de grandes transformações no setor de energia, fortalecendo seu diálogo com organizações internacionais que lideram o debate global sobre temas fundamentais”, disse em nota o ministro de Minas e Energia (MME) Alexandre Silveira.
Blocos do pré-sal
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta terça-feira (18) a inclusão de quatro blocos exploratórios adicionais no programa de partilha de produção em área aberta da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
Os blocos Hematita, Siderita, Limonita e Magnetita estão localizados no polígono do pré-sal, especificamente na Bacia de Campos, localizada nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O governo espera arrecadar mais de R$ 522 bilhões (US$ 92 mi) ao longo da vida útil dos projetos, dos quais R$ 923 milhões são bônus de assinatura, que podem ser arrecadados já em 2025, e R$ 511 bilhões em investimentos ao longo do período.
Eles se juntam aos outros 24 blocos previamente autorizados pelo CNPE.
Angra 3
Mais uma vez, a decisão sobre o preço da energia elétrica e a autorização para assinatura do contrato de venda de energia elétrica do empreendimento nuclear de Angra 3 foram adiadas.
Silveira destacou a importância estratégica da indústria nuclear para o Brasil, dadas suas altas reservas de urânio, e que o MME é favorável ao avanço de Angra 3.
No entanto, o ministro ressaltou que a retomada das obras deve estar condicionada a uma reestruturação da governança da Eletronuclear, estatal que controla as usinas nucleares brasileiras.
Silveira disse que espera que o assunto seja tratado na próxima reunião do CNPE.
Biocombustíveis
O conselho de energia aprovou a criação de um grupo de trabalho para ampliar a diversidade de matérias-primas e fortalecer a inclusão de agricultores familiares e pequenos produtores na produção de biocombustíveis.
O objetivo é elaborar diretrizes e propostas regulatórias que incentivem a sustentabilidade e o crescimento do setor, promovendo maior desenvolvimento regional e inclusão social na cadeia produtiva do biodiesel.
Enquanto isso, o governo suspendeu temporariamente o aumento da mistura de biodiesel no diesel para 15% (B15), previsto para entrar em vigor em março deste ano. Como resultado, a mistura de 14%, que está em vigor desde março de 2024, continua a ser aplicada em todo o país.
“O preço dos alimentos é a grande prioridade do nosso governo. Considerando a necessidade de buscarmos todos os mecanismos para que o preço seja mais barato na gôndola do supermercado, mantemos a mistura em B14 até que tenhamos resultados no preço dos alimentos da população, já que boa parte da produção do biodiesel vem da soja””, afirmou Silveira.
Transição energética
Foi aprovada a criação do comitê técnico do Programa de Aceleração da Transição Energética (CT- Paten).
O grupo atuará na regulamentação, execução, fiscalização e aplicação da Lei Paten (15.103/2025), em especial nos critérios de análise, procedimentos e condições para aprovação de projetos.
O Paten é o maior programa de financiamento a juros baixos para a transição energética da história do Brasil. Com a mobilização de até R$ 600 bilhões em investimentos, o programa visa impulsionar projetos sustentáveis, ampliar a geração e o uso eficiente de energia de baixo carbono, descarbonizar o transporte e substituir fontes fósseis, acelerando e democratizando a transição energética do país.
CCUS
O CNPE definiu a captura, armazenamento, movimentação e utilização de dióxido de carbono (na sigla em inglês, CCUS) como área prioritária de pesquisa e desenvolvimento dentro dos programas regulados pela ANP.
“Vamos que os recursos do petróleo sejam utilizados para financiar a pesquisa e o desenvolvimento de soluções inovadoras, acelerando a transformação do nosso setor energético com responsabilidade e visão de futuro”, afirmou o ministro.
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