Governo enfrenta produção de combustíveis com políticas que visam resolver estruturalmente o problema

Por Ministério de Hidrocarbonetos e Energia

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O governo federal está enfrentando a crise na produção de hidrocarbonetos com medidas claras que buscam mitigar a situação e inverter a curva de produção com o objetivo de garantir a estabilidade do fornecimento de combustíveis e melhorar as condições de abastecimento do mercado interno.

“O problema de abastecimento tem uma explicação: a redução da produção de hidrocarbonetos líquidos e de gás, provocada pela falta de investimento na exploração, e o aumento injustificado da demanda interna”, afirmou o ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Franklin Molina.
“Na altura, foram gastos os recursos que deveriam ter sido destinados justamente para incentivar a produção de hidrocarbonetos, mas não o foram. O subsídio foi crescendo aos poucos… é praticamente superior a 2 mil milhões de dólares, entre gasolina e gasóleo”, afirmou a autoridade.
Da mesma forma, a autoridade observou: “Questionámos alguns regulamentos emitidos entre 2011 e 2014, que se destinavam basicamente a permitir atividades ilícitas, como o fornecimento de combustível a veículos sem matrícula. Isso nos causou problemas ao longo do tempo.”

Perante esta situação, em julho de 2021 foi lançado o Plano de Reativação a montante (PRU 2021-2025). Este plano de reativação da exploração prevê um investimento de cerca de 1,4 mil milhões de dólares e centra-se na exploração de gás natural, petróleo e na reativação de campos maduros, disse.

Molina indicou que o poço Mayaya Centro-X1, no norte de La Paz, e outras descobertas feitas no norte de Santa Cruz são resultados do plano iniciado na atual administração. Este facto “marca o início de um projeto abrangente que não só fortalecerá a nossa capacidade energética, mas também abrirá novas oportunidades para o desenvolvimento regional”.

“Acho que está claro que o mandato do presidente Luis Arce é fazer todos os esforços para ter energia acessível a baixo custo e, obviamente, também com subsídio”, acrescentou.

Além disso, a autoridade mencionou que estão a ser gerados outros mecanismos regulatórios para incentivar o investimento no desenvolvimento de novos projetos exploratórios em áreas tradicionais e não tradicionais. Porém, Molina esclareceu que a execução dessas políticas não depende apenas do Poder Executivo, mas também da Assembleia Legislativa, onde foram interrompidas leis que poderiam fortalecer o plano.