Gran Tierra confiante sobre as perspectivas de E&P na Colômbia no curto prazo, mesmo com os comentários de Petro

A canadense Gran Tierra continuará a perfuração de exploração na Colômbia nos próximos trimestres, independentemente de uma proposta do governo para parar de emitir novas licenças de perfuração, conforme afirmou o CEO Gary Guidry na quinta-feira (3).

O presidente Gustavo Petro, que tomou posse em 7 de agosto, prometeu encerrar as rodadas de licitações para novos contratos de E&P e aumentar os impostos sobre os produtores, como parte de planos mais amplos para priorizar investimentos em energia renovável.

“Petro disse claramente que não haverá novos projetos de exploração na Colômbia, [mas] a Gran Tierra está em uma posição muito boa”, disse Guidry durante uma teleconferência de resultados trimestrais.

“Estamos focados em todas as três bacias na Colômbia. A Bacia do Putumayo é a maior para nós, mas também temos ativos nas bacias do Médio Magdalena e Llanos. Temos um inventário de áreas que planejamos perfurar nos próximos dois anos”, acrescentou o CEO. “O presidente Petro não disse nada sobre as terras existentes e descobrimos que é um negócio normal para os reguladores e o governo, que estão cooperando com o que estamos fazendo”.

A Colômbia abriga 100% da produção atual da Gran Tierra, a qual vem principalmente de blocos nas bacias do Vale do Médio Magdalena e Putumayo.

A empresa também possui 100% de participação operacional nos blocos de exploração Charapa, Chanangue e Iguana – que representam uma área combinada de 140 mil acres (57 mil hectares) –, na bacia do Oriente, no Equador.

É para lá que a Gran Tierra pode voltar seu foco, pois a empresa busca cumprir um compromisso de 14 poços.

“Estamos bastante confortáveis com o que estamos fazendo no Equador e para onde estamos indo em termos de perspectiva hoje e em termos do que planejamos para o próximo ano”, disse Guidry.

“Estamos planejando mais quatro poços no Equador. Isto certamente pode aumentar, com o sucesso que temos tido”, concluiu.