Guatemala propõe lei para revitalizar rodovias e reduzir lacuna de infraestrutura

O Congresso da Guatemala aprovou uma lei destinada à manutenção e reparação das principais rodovias do país, consideradas essenciais para o desenvolvimento econômico.

A lei, aprovada em 12 de novembro, estabelece normas para a realização de diagnósticos, obras de pré-investimento, priorização, planejamento, projeto e construção de rodovias. Também estão incluídos trabalhos de reparo, expansão, operação e manutenção. O

O objetivo é garantir que as principais rotas terrestres do país estejam nas melhores condições possíveis para suportar o tráfego de veículos pesados.

 

A nova lei se concentrará nas seguintes rodovias:

1. Rota Centro-Americana CA-1 Oeste, do km 45 ao km 99 – El Tejar-Tecpan.
2. Rota Centro-Americana CA-1 Leste, do km 31 ao km 40 – Pueblo Nuevo Viñas.
3. Rota Centro-Americana CA-2 Oeste, do km 61 ao km 252 – Escuintla-Tecún Umán-San Marcos.
4. Rota Centro-Americana CA-2 Leste, do km 61 ao km162 – Escuintla-Pedro de Alvarado Jutiapa.
5. Rota Centro-Americana CA-8, do km 74 ao km 120 – El Molino Santa Rosa-Frontera Valle Nuevo.
6. Rota Centro-Americana CA-9 Norte, do km 21 ao km 41 – Guatemala-Sanarate.
7. Rota Centro-Americana CA-9 Sul, do km 36 ao km 39.
8. Rota Centro-Americana CA-13, da CA-9 Norte até a alfândega de Frontera Corinto.
9. Rota Centro-Americana CA-14, do km 84,5 ao km 210 – El Rancho, Sanarate-Cobán, Alta Verapaz.
10. Rota Centro-Americana CA-10
11. Rota Centro-Americana CA-11
12. Rota Centro-Americana CA-12
13. Rodovia Metropolitana
14. Rodovia Regional C-50
15. Rodovia Regional – outros trechos.

Organizações não governamentais como Fundesa e Acción Ciudadana elogiaram a nova lei, descrevendo-a como a iniciativa mais importante para a infraestrutura da Guatemala nos últimos 20 anos. No entanto, a Fundesa destacou que é necessário investir mais recursos.

“De acordo com o Plano de Desenvolvimento Rodoviário 2018-2032, a Guatemala enfrenta uma lacuna de infraestrutura rodoviária que requer o aumento da rede rodoviária de 17.440 km para 37.952 km. Isso implica a necessidade de investir em 21.165 km de novas rodovias, além da reclassificação de 7.692 km da rede existente”, disse a Fundesa em seu site.

“Para fechar essa lacuna em um período de 20 anos (abrangendo cinco governos consecutivos), seria necessário aumentar a capacidade de construção para 1.500 km de rodovias por ano, em contraste com a média entre 1995 e 2018, que foi de cerca de 216 km construídos por ano”, acrescentou a ONG.