Hess busca sócio para o Bloco 59

Por Staatsolie

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A empresa norte-americana internacional de petróleo e gás Hess Corporation (Hess) está procurando sócio(s) para o Bloco 59, na costa do Suriname. Atualmente, a Hess é a única participante do bloco, depois que a ExxonMobil (EUA) e a Equinor (Noruega) transferiram suas respectivas participações para a companhia, em julho de 2024.

A Hess quer continuar explorando o Bloco 59 e recebeu da Staatsolie Maatschappij Suriname NV (Staatsolie) o prazo até julho de 2025 para atrair um parceiro para o Bloco 59 e então entrar na próxima fase do período de exploração. Atrair um parceiro deve ser visto no contexto dos enormes investimentos e riscos que a exploração em áreas de águas profundas de fronteira, como o Bloco 59, envolve.

A Staatsolie concede direitos de exploração, desenvolvimento e produção a uma empresa estrangeira de petróleo e gás por meio de um contrato de partilha de produção (PSC). Os custos e riscos no período de exploração são totalmente suportados por eles. O PSC permite que as partes atraiam parceiros em um bloco ou transfiram seus interesses para outra parte. Esta é uma prática comum na indústria de petróleo e gás. As empresas decidem fazer parceria em uma área ou sair com base em seu portfólio global e avaliações de risco.

Em 2018, a Staatsolie assinou o PSC para o Bloco 59 com a ExxonMobil, Hess e Equinor. Este bloco está localizado no extremo noroeste da costa do Suriname, tem aproximadamente 4.400 quilômetros quadrados de tamanho e fica em profundidades de água de 2.000 metros a 3.600 metros. A ExxonMobil liderou a colaboração (operadora) na qual cada parceiro participou por um terço. A decisão da Equinor de deixar o Suriname se deve à sua estratégia de produzir petróleo e gás em apenas algumas áreas principais e investir mais em energia renovável. Nos últimos seis anos, a Equinor se retirou de cerca de vinte países, como África do Sul, México, Turquia e Nicarágua. Na maioria dos países, a exploração de petróleo e gás era a única atividade.