Honduras propõe aluguel de energia para mitigar déficit de eletricidade

A crise de distribuição de energia em Honduras levou o governo a considerar o aluguel de usinas eléctricas ou unidades de produção como parte dos esforços para cobrir a demanda.

Para este fim, a Comissão Reguladora de Energia Elétrica do país (CREE) abriu consulta para uma proposta de norma que estabeleça disposições transitórias para permitir que a estatal ENEE assine contratos de arrendamento.

Os contratos teriam duração máxima de dois anos e a ENEE teria que publicar edital com duração mínima de cinco dias úteis.

A comissão aceitará comentários até 14 de dezembro, conforme edital de consulta. As disposições transitórias e o relatório técnico estão disponíveis na caixa Documentos, no canto superior direito desta tela.

A ENEE também tem uma chamada em andamento para fornecer 220 MW de geração de óleo de bunker, diesel e gás sob contratos de dois anos a partir de 1º de janeiro.

A imprensa local noticiou que foram apresentadas duas ofertas, mas ainda não foram divulgadas informações oficiais, como os nomes dos participantes.

A estatal destaca que “a necessidade firme de energia para o ano de 2023 e posteriores surge porque o fenômeno El Niño está presente na região centro-americana […], o que faz com que a geração hidrelétrica da ENEE e o setor hidrelétrico privado tenham baixa disponibilidade de energia”.

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Os críticos também apontam para o abandono do setor nos últimos anos, particularmente a falta de investimento e supervisão.

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Em notícias relacionadas, a ENEE informou que assinou um acordo com o Mecanismo de Desenvolvimento Geotérmico para elaborar estudos de viabilidade. Informações adicionais não foram divulgadas.

Os últimos números do Centro Nacional de Despacho (CND) mostram que o consumo e a demanda máxima em outubro cresceram ano a ano 8% e 9%, respectivamente, atingindo 918 GWh e 1.820 MW.

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