Implantação de estrutura para hidrogênio verde ganha força no Panamá

Um projeto de lei para incorporar o hidrogênio verde à matriz energética do Panamá avançou no legislativo local.

Os parlamentares aprovaram em um primeiro debate a proposta apresentada no início deste ano, informou a casa.

“No Panamá, abundam os três elementos naturais mais importantes na produção de hidrogênio verde, a saber, energia solar, eólica e hídrica. O uso do hidrogênio como combustível não só nos ajudaria a reduzir a pegada de carbono em nossa matriz energética, mas nos permitiria, com o desenvolvimento desta nova indústria, gerar milhares de empregos e, ao mesmo tempo, economizar centenas de milhões que são gastos a cada ano na importação de combustíveis fósseis”, declarou.

O texto, disponível (em espanhol) na caixa Documentos, no canto superior direito desta tela, declararia o combustível alternativo de interesse nacional e permitiria que empresas que produzem, vendem e usam hidrogênio verde se beneficiem da lei de promoção e desenvolvimento industrial do país.

A estratégia nacional de hidrogênio verde do Panamá, aprovada no ano passado, prevê que o país produza 500 mil toneladas até 2030 e 2 milhões de toneladas até 2040.

A H2LAC, plataforma de hidrogênio verde para a América Latina e o Caribe, destacou que “o Canal do Panamá desempenhará um papel fundamental na conexão da economia global do hidrogênio, assim como faz com os combustíveis fósseis hoje em dia. Para capitalizar essas vantagens competitivas, o Panamá fez planos claros para desenvolver uma economia de hidrogênio.”

O país ocupa o sétimo lugar no índice da H2LAC, que analisa políticas, desenvolvimento e investimentos em hidrogênio em 16 países.

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