Jamaica espera explorar novos poços até 2024

O governo da Jamaica não “perdeu o apetite” pela exploração de petróleo e gás, de acordo com o ministro da Energia, Daryl Vaz.

Vaz fez o comentário durante sua apresentação setorial de 2022-23 aos legisladores, onde disse que o Ministério “aguarda cautelosamente uma declaração de abertura de poços de exploração até 2024”.

Ele também destacou a recente extensão de dois anos da licença da United Oil & Gas (UOG) para a área offshore de Walton Morant.

Ele acrescentou que a UOG concluiu um programa de trabalho técnico que inclui auditoria prospectiva de recursos, triagem de cenário de custo e desenvolvimento de poço, modelagem de sistemas petrolíferos, amostragem e estudos de infiltração e um estudo de rochas-fonte.

Em relação aos custos do poço, o ministro disse que o valor para um poço de exploração no prospecto Colibri varia entre US$ 23 a 28 milhões, e US$ 40 a 48 milhões para trabalhos adicionais de avaliação e desenvolvimento em caso de sucesso.

Fonte: Ministério da Energia

Vaz explicou ainda que a privatização e futuro da refinaria Petrojam ainda está em análise pelo gabinete, que estão em curso ações para otimizar as operações do terminal e reduzir custos, e que a Solomon Associates foi contratada para desenvolver um plano de melhoria operacional.

Além disso, o Ministério e a Petrojam estão revisando as recomendações apresentadas pela Muse, Stancil & Co. para determinar a revisão necessária da refinaria para processar petróleo extra leve, como Eagle Ford ou Permian.

SETOR DE ENERGIA

Vaz reiterou ainda os planos para que as energias renováveis representem 50% da geração de energia nos próximos anos e o potencial lançamento de um pedido de propostas este ano. As energias limpas representam atualmente cerca de 20%.

“Um aspecto integral para alcançar esse objetivo […] é uma política e estrutura legislativa facilitadora e adaptativa, que reflita as transições e desenvolvimentos que ocorrem na energia global”, afirmou.

O trabalho está em andamento para atualizar a política nacional de energia 2009-30, desenvolver um plano integrado de recursos, preparar uma política de resíduos para energia e revisar a lei de eletricidade de 2015.

Outros esforços incluem o apoio ao projeto hidrelétrico e hídrico de armazenamento bombeado, eficiência e conservação de energia, eletromobilidade e redução de perdas.

Vaz disse que as perdas não técnicas representam entre 18% e 20% da geração de eletricidade.