Lançada licitação de engenharia para a fase 2 do gasoduto Vaca Muerta

A estatal Energía Argentina está avançando na segunda fase planejada do megaprojeto do gasoduto Vaca Muerta.

A empresa lançou uma licitação para um contrato de projeto de engenharia de front-end, com lances até 13 de outubro, de acordo com um aviso no Diário Oficial.

Os funcionários da Energía Argentina ainda estão, em paralelo, finalizando vários processos licitatórios associados à primeira fase com financiamento público, que o governo deseja construir e operar dentro de um ano.

A primeira fase envolve a construção do gasoduto entre Tratayén, na província de Neuquén, e Salliqueló, na província de Buenos Aires (558 km). Estão incluídos projetos auxiliares, entre eles a construção do duto Mercedes-Cardales (73 km), na província de Buenos Aires. Isso ligaria os sistemas de gás do norte e do sul da Argentina.

A segunda fase – que poderá necessitar de investimento privado para avançar – envolveria a colocação do gasoduto entre Salliqueló e San Jerónimo na província de Santa Fé (484 km), entre outros elementos.

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As obras de infraestrutura de gás apoiariam o crescimento da produção na formação de Vaca Muerta, que, por sua vez, substituiria as importações caras de inverno e apoiaria a expansão das exportações de gás.

Projetos de GNL estão sendo ponderados. A empresa de logística de GNL dos EUA, Excelerate Energy, e a empresa argentina de gás midstream TGS estão projetando um projeto de liquefação modular com armazenamento flutuante. A capacidade inicial seria de 4-8 MMm³/d, eventualmente subindo para 16 MMm³/d.

Paralelamente, a empresa petrolífera nacional YPF e a contraparte da Malásia, Petronas, assinaram um acordo conjunto de estudos e desenvolvimento de um projeto multibilionário de GNL, abrangendo produção upstream, dutos, liquefação e logística comercial. As empresas petrolíferas nacionais são parceiras no bloco de gás de 1 Mm³/d La Amarga Chica, em Vaca Muerta.

A obtenção de um fornecimento de gás estável e seguro é vista como um dos vários passos necessários para desbloquear o investimento na infraestrutura de GNL.

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