Lithium Ionic solicita licenças para mina brasileira de US$ 230 mi

A júnior canadense Lithium Ionic entrou com um pedido de licença ambiental e de instalação para avançar com seu plano de US$ 230 milhões para desenvolver uma mina de lítio no estado de Minas Gerais.

A mina seria construída no depósito de Bandeira, que pertence à empresa e integra o projeto Itinga.

O pedido de Licenciamento Ambiental Concomitante (LAC) foi submetido às autoridades de Minas Gerais, estado onde a maior parte dos projetos de lítio do Brasil está sendo desenvolvida.

O governo estadual reconheceu, recentemente, todas as propriedades e iniciativas da empresa, incluindo Bandeira, como “projetos prioritários”, o que deverá acelerar o processo de revisão de licenças para construção e operação do projeto.

“Estamos satisfeitos com o fato de as autoridades do estado de Minas Gerais reconhecerem a importância de apoiar o desenvolvimento do setor de materiais para baterias na região. E acreditamos que ter o nosso projeto em sua lista de desenvolvimento de negócios prioritários resultará na avaliação adequada e ágil de nossa solicitação”, afirmou Blake Hylands, CEO da Lithium Ionic, por meio de um comunicado.

Segundo a empresa, a Avaliação Econômica Preliminar (PEA) do projeto Bandeira, anunciada no mês passado, definiu uma operação de mineração subterrânea com uma pegada ambiental reduzida em relação a outras opções de desenvolvimento, agilizando a obtenção das licenças.

O projeto Bandeira abrange 175 ha, ou cerca de 1% do pacote de terras (de 14.182 hectares) da Lithium Ionic na área conhecida como Vale do Lítio, em Minas Gerais. Dois produtores de lítio já operam na região.