Lundin avança a todo vapor com campanha de perfuração no Equador

As perfurações realizadas pela canadense Lundin Gold em sua concessão Fruta del Norte (FDN), no Equador, continuam confirmando áreas de alto teor mineral.

“A estratégia de exploração baseia-se no fato de a concessão ser muito prospectiva, de existirem boas áreas para desenvolver, além de um investimento significativo da empresa em equipes altamente qualificadas e tecnologia”, comentou o gestor de exploração da empresa, Diego Mena, durante o evento Expominas 2024, que acontece em Quito.

Mena acrescentou que há vários alvos prontos para perfurar.

O programa exploratório tem dois objetivos básicos: ampliar as reservas e encontrar uma nova jazida semelhante à que está em exploração. 

A Lundin possui atualmente 10 perfuratrizes em operação: três subterrâneas e sete na superfície. A perfuração, concentrada em áreas próximas à mina subterrânea, busca prolongar sua vida útil e a das concessões regionais.

O objetivo do programa próximo à mina é aumentar os recursos inferidos, ampliando os depósitos conhecidos e identificando novos.

O programa regional, por sua vez, visa desenvolver um inventário de ouro a longo prazo por meio da exploração em setores não comprovados e da procura por grandes sistemas epitérmicos, semelhantes ao depósito em exploração.

O programa exploratório previsto para 2024, no qual serão investidos cerca de 42 milhões de dólares, é considerado o maior dos já realizados na concessão.

No programa próximo à mina, 46 mil metros serão perfurados, com outros 10 mil planejados para exploração regional.

Mena observou que, nos últimos três anos, a empresa concluiu mais de 30 mil metros de furos em Fruta del Norte, sua única mina em produção.

A utilização de tecnologia que fornece dados em tempo real é um aspecto importante para identificar mais rapidamente os alvos e melhorar o planejamento da perfuração, comentou o executivo. A inteligência artificial também será aplicada para mapear aspectos básicos e melhorar processos.

Fruta del Norte é considerada uma das principais descobertas de ouro dos últimos 50 anos. Para 2024, as estimativas de produção estão entre 450 mil e 500 mil onças. Além disso, junto com o ativo de cobre Mirador, operado pela chinesa EcuaCorriente, compõem as únicas minas em escala industrial que o Equador tem em operação, embora haja uma carteira de projetos com diversas operações previstas para entrar em produção nos próximos anos.