Argentina
Press Release

Mercado Libre denuncia os principais bancos da Argentina por cartelização

Bnamericas

O conteúdo abaixo foi traduzido automaticamente.


Por Mercado Livre

Buenos Aires, 26 de agosto de 2024.- O Mercado Libre apresentou denúncia à Comissão Nacional de Defesa da Concorrência (CNDC) contra os principais bancos da Argentina por concentração proibida, cartelização e práticas coordenadas destinadas a prejudicar a indústria fintech e seus usuários.

Há um precedente para esse tipo de concentração negativa no setor. Em 2018, a CNDC investigou a Prisma, empresa composta pelos principais bancos, por práticas anticoncorrenciais. Como resultado desta investigação, os bancos tiveram que vender a sua participação naquela empresa. Este caso marcou um marco fundamental no desenvolvimento dos meios eletrônicos de pagamento no país, pois permitiu o surgimento de fintechs e o avanço de novas ferramentas digitais de pagamento e cobrança.

Os detalhes da reclamação:

1. Os bancos concentram-se ilegalmente no MODO

A carteira digital MODO, formada no âmbito de uma parceria entre 36 bancos, nunca notificou ou solicitou autorização à CNDC para funcionar em conjunto. Desta forma, os bancos estão a violar a lei da concorrência que exige a notificação de acordos empresariais que afectem a concorrência.

Para criar o MODO, os bancos restabelecem a concentração anticompetitiva que havia sido desmantelada no caso Prisma e, mais uma vez, fica claro que a sua principal motivação é coordenar-se para impedir a todo custo as empresas fintech de utilizar os mesmos mecanismos do passado.

2. A cartelização é prejudicial aos consumidores

Um cartel é um acordo entre empresas concorrentes para deixarem de competir entre si. Os 36 bancos que fazem parte da carteira MODO formam um cartel para evitar competir entre si com carteiras digitais próprias.

Em vez de desenvolver tecnologia e gerar melhores produtos, decidiram apostar no MODO, que lhes permite acordar as suas estratégias comerciais e evitar a concorrência pelos negócios que afiliam nas suas promoções e pelos valores dos descontos ou reembolsos que oferecem aos clientes.

É como se todos os supermercados concordassem em ter uma única marca supermercadista para comercializar os produtos e montarem suas promoções em conjunto para não competirem entre si.

3. Práticas para evitar a concorrência das fintechs

Em violação dos regulamentos do BCRA, os bancos bloqueiam sistematicamente e impõem limites baixos e arbitrários às transferências de contas bancárias (CBU) para contas de pagamento fintech (CVU), limitando a liberdade das pessoas que optam por gerir o seu dinheiro e gerar retornos através de uma conta digital. .

Além disso, os bancos compartilham informações bancárias dos usuários, como saldos e últimos movimentos de contas no MODO, mas não compartilham essas informações com seus concorrentes fintech e impedem que outras carteiras digitais acessem suas promoções.

Em outros países existem sistemas fechados de transferência instantânea dos quais participam vários bancos, como o Zelle nos Estados Unidos. Esses sistemas são benéficos para os usuários porque permitem que eles façam algo que antes não podiam. Mas servem apenas para que as pessoas possam enviar e receber dinheiro imediatamente, algo que em

A Argentina tem conseguido fazer isso há anos devido à regulamentação do BCRA. O MODO não faz o mesmo, não é necessário ter MODO para fazer transferências na Argentina. O MODO tem outro objetivo: coordenar um canal de distribuição comercial para evitar a concorrência entre os bancos participantes.

Embora a investigação do caso que terminou com a venda da Prisma tenha marcado um antes e um depois no desenvolvimento dos meios de pagamento, este novo caso é um retrocesso em termos de concorrência. Os 36 bancos acionistas do MODO detêm mais de 80% do valor total dos depósitos, cartões e contas do sistema financeiro. Diante da inovação das fintech e do avanço na inclusão financeira, a resposta dos bancos foi mais uma vez cartelizar, desta vez através do MODO.

Com a apresentação desta denúncia que atinge toda a indústria fintech, o Mercado Libre busca garantir um quadro competitivo para o desenvolvimento de melhores ferramentas financeiras.


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