Mercados andinos e da América Central impulsionam implantações da Sites LatAm

A empresa de torres de telecomunicações Sites LatAm construiu 398 novos sites no segundo trimestre, com outros 215 em “estágios avançados de construção”, à medida que a demanda aumenta, principalmente em partes do mercado andino e na América Central.

No Brasil, o maior mercado do grupo em receitas e número de torres, a perda de contratos devido a sobreposições de rede após a aquisição da Oi Mobile por empresas de telecomunicações existentes continuou a afetar as operações locais, de acordo com o último relatório trimestral da Sites LatAm.

No final de junho, a Sites, com sede na Cidade do México, relatou um portfólio de 35.778 torres, um aumento de 1.538 em comparação com o mesmo período de 2023.

O portfólio estava distribuído por 16 países da América Latina, com o Brasil representando 11.487 do total.

Em seguida vieram Chile, Equador, Peru e Colômbia (unidade da região andina) com 9.384; Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá (América Central) com 7.950; Argentina, Uruguai e Paraguai (AUP) 5.443; e Porto Rico e República Dominicana (Caribe) com 1.514.

“O Peru continuou demonstrando um excelente desempenho, com a conclusão de 129 novas torres, seguido pelo Brasil com 82 novas torres, Colômbia com 60, enquanto El Salvador entregou 36 novas torres e Guatemala contribuiu com 20. A aceleração do ritmo de construção durante o segundo trimestre do ano se destaca quando comparado ao mesmo período do ano anterior”, escreveu a empresa.

A América Central, em particular, demonstrou um crescimento constante, o que a Sites atribuiu em grande parte ao desenvolvimento da indústria de telecomunicações na região.

Entre junho de 2023 e junho de 2024, a empresa adicionou 369 sites em mercados como El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua.

CANCELAMENTOS

Embora as receitas tenham aumentado na maioria das operações, o Brasil, como esperado, continuou a sofrer os efeitos dos cancelamentos de contratos após a aquisição da Oi.

De abril a junho, 71 acordos individuais de sites foram cancelados no país devido à reestruturação das redes após a compra da Oi. No total, a Sites relatou 78 perdas de contratos individuais no segundo trimestre de suas operações.

“No entanto, graças aos nossos esforços comerciais, conseguimos agregar com sucesso 456 novos acordos de instalações individuais e equivalentes durante o trimestre, neutralizando efetivamente a perda”, afirmou a empresa.

No geral, as receitas de locação de torres no Brasil contraíram 7,8%, em relação ao trimestre do ano anterior, e 1,4% em comparação com o trimestre anterior.

Apesar da queda, o Brasil continua sendo o maior mercado da Sites, respondendo por 33,1% das receitas totais de locação de torres, enquanto a América Central contribuiu com 24,2%, a região andina com 20,2%, a AUP respondeu por 17,2% e o Caribe contribuiu com os 5,3% restantes.

As receitas totais foram de 3,67 bilhões de pesos mexicanos (US$ 200 milhões) no segundo trimestre, um aumento de 7,4% ano a ano, com 61,9% provenientes de receitas de locação de torres.