Metrô de Santiago usará novo método de construção para a linha 7

Uma máquina de perfuração de túneis (TBM) será implantada em março para avançar na construção da linha de metrô nº 7, de US$ 2,5 bilhões, em Santiago, enquanto as pesquisas arqueológicas que levaram mais tempo do que o planejado também devem ser concluídas.

O TBM escavará uma seção de 6,6 km da linha de 26 km e será operado pela China Railway 16th Bureau Group, que venceu o contrato de construção.

Um TBM será usado para projetos de metrô pela primeira vez. As linhas anteriores foram construídas exclusivamente com o Novo Método Austríaco de Túneis (NATM), conforme afirmou Osvaldo Cortés, chefe de projetos do Metrô de Santiago, em um webinar organizado pela organização público-privada de túneis e espaços subterrâneos CTES.

O restante da linha 7 também será construído com o método NATM.

Embora Cortés não tenha descartado o uso de um TBM para projetos futuros, ele acrescentou que o método não pode ser usado em certas áreas devido à umidade do solo.

Cortés explicou também que todos os contratos de obras foram concedidos, mas os levantamentos arqueológicos, que são uma etapa fundamental necessária para a disponibilidade do terreno, demoraram mais do que o esperado e só serão concluídos em meados de 2023.

“Provavelmente teremos que mitigar este [atraso] durante a construção”, disse ele.

A linha 7 servirá 19 estações e ligará os bairros de Renca, Cerro Navia, Quinta Normal, centro de Santiago, Providencia, Las Condes e Vitacura.

Espera-se que as operações comecem em 2027, beneficiando mais de 1,3 milhão de usuários.