Mexicana CFE fornece atualizações sobre infraestrutura de transmissão e uso de gasodutos

A concessionária de energia estatal do México, CFE, forneceu uma atualização sobre o progresso de sua infraestrutura de transmissão e o uso de gasodutos.

Embora a administração do presidente Andrés Manuel López Obrador tenha sido criticada apresentar soluções para a falta de capacidade de transmissão, que é especialmente grave considerando o crescimento do nearshoring, os especialistas também destacaram a fragilidade da rede de gás, que é fundamental para a geração de energia.

A agência de notícias Energía a Debate informou que uma apresentação aos investidores da subsidiária CFECapital indicou que a rede de transmissão alcançou 110.696 km em março, com 2.311 subestações em operação.

Um relatório da Moody's publicado em março apontou que o México “está atrasado em seus planos de transição energética, devido à falta de investimento adequado em transmissão”, enquanto a Câmara de Comércio Internacional do México (ICC México) alertou, em novembro, que o país tem um déficit acumulado de 4.370 km de linhas de transmissão de energia que não foram construídas entre 2018 – quando López Obrador assumiu o cargo – e 2022.

Enquanto isso, a CFE também informou em seu relatório anual que o uso da rede de gasodutos saltou de 25% da capacidade em 2018 para 42% em 2023. A empresa espera um aumento para 84% em 2025.

Além de representar 48% da geração de energia, o gás natural é amplamente utilizado em residências e serve como combustível para diversos processos industriais, mas 70% do consumo é importado dos EUA, de acordo com um relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas.

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