Mina mexicana impulsiona produção da Coeur no 1º tri

Desempenhos sólidos no complexo de Palmarejo, no estado mexicano de Chihuahua, e em Wharf, em Dakota do Sul, EUA, impulsionaram a Coeur Mining no primeiro trimestre.

Palmarejo consiste na instalação de processamento homônima, três minas subterrâneas e alvos de exploração. Além disso, representou 64% da produção de prata da Coeur e 32% de sua produção de ouro em 2023.

“O desempenho sólido em Palmarejo e Wharf levou à produção total de 80.744 onças de ouro e 2,6 milhões de onças de prata em comparação com 69.039 onças de ouro e 2,5 milhões de onças de prata no primeiro trimestre de 2023”, disse a empresa em seus resultados do primeiro trimestre. “Espera-se que os níveis de produção aumentem em relação ao balanço de 2024, impulsionados principalmente pelo aumento em Rochester [localizada em Nevada]”

Palmarejo produziu 33.160 onças de ouro no primeiro trimestre, um aumento interanual de 32%, e 1,82 milhões de onças de prata, um aumento de 4%.

Segundo a mineradora, Palmarejo alcançou a maior produção trimestral em vários anos graças às fortes contribuições das operações subterrâneas de Guadalupe e Independencia, enquanto Wharf apresentou um trimestre mais forte do que o planejado após atingir um desempenho recorde em 2023.

A produção anual de 2024 para a unidade mexicana deverá ficar entre 95 mil e 103 mil onças de ouro e 5,9 a 6,7 Moz (milhões de onças) de prata. A empresa espera que as despesas de capital em Palmarejo sejam de 32 a 42 milhões de dólares, consistindo principalmente em capital sustentável e desenvolvimento subterrâneo.

“A Coeur começou 2024 com uma produção sólida no primeiro trimestre, em um ano rico em catalisadores para a empresa”, disse o CEO Mitchell Krebs. “Este forte início, destacado pela conquista da produção comercial em Rochester no final do primeiro trimestre, nos coloca em uma excelente posição para cumprir com as expectativas para o ano de 2024 e começar a gerar fluxo de caixa livre positivo no segundo semestre.”