Motorola contesta Xiaomi e diz que mantém 2º lugar na América Latina

A Motorola, empresa de smartphones controlada pela chinesa Lenovo, negou em um comunicado que tenha perdido a segunda posição no ranking dos maiores vendedores de celulares na América Latina para a Xiaomi.

Em um estudo divulgado este mês, a consultoria Canalys informou que a Xiaomi se tornou pela primeira vez a segunda maior fornecedora da região no segundo trimestre, atrás apenas da líder de mercado Samsung, graças ao crescimento de 35% nas remessas no período, totalizando 6,2 milhões de dispositivos.

De acordo com a Canalys, a Motorola ficou em terceiro lugar, com 5,7 milhões de unidades vendidas no segundo trimestre.

“O número de smartphones comercializados no primeiro semestre de 2024 é o maior volume já registrado em dois trimestres na América Latina”, escreveu Miguel Pérez, analista e autor do relatório, sobre o mercado regional.

A Motorola, que por muito tempo se manteve relativamente confortável em sua posição de mercado na região, cita dados da IDC para argumentar que ainda mantém o segundo lugar.

"De acordo com os resultados publicados no relatório IDC do segundo trimestre de 2024 na América Latina, que inclui remessas enviadas entre os meses de abril e junho, a Motorola mantém a segunda posição no mercado latino-americano, com 17% de participação de mercado, o que representa um ligeiro crescimento em relação ao trimestre anterior", afirmou a empresa em um comunicado.

No comunicado, a Motorola menciona que apesar “do crescimento do mercado ilegal” na América Latina, que afeta a indústria em geral, a empresa se mantém ininterruptamente na segunda posição há mais de 6 anos.

A empresa, que foi adquirida pela Lenovo do Google há 10 anos, acrescentou que continua crescendo fortemente no segmento premium, "com nossas famílias Motorola Edge e Motorola Razr, consolidando nossa posição na faixa intermediária".