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Negociações na América Latina continuam em queda, apesar dos sinais de melhora

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Negociações na América Latina continuam em queda, apesar dos sinais de melhora

As negociações na América Latina caíram 23% ano a ano em temos de volume, para 1.447 transações, e 30% em valor agregado, para US$ 35,6 bilhões, nos primeiros seis meses do ano, de acordo com o último relatório publicado pela TTR Data.

Do total, 764 foram operações de M&A, 420 de venture capital (VC), 197 aquisições de ativos e 71 transações de private equity. Segundo a TTR, os acordos de VC tiveram queda de 37%.

Nos seis principais mercados da região, o Brasil liderou em volume e valor, disse a TTR. Em termos de volume, o Chile ficou em segundo lugar, seguido por México, Colômbia, Argentina e Peru. Porém, em valor agregado, o México ficou em segundo lugar, seguido por Chile, Peru, Colômbia e Argentina.

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A associação latino-americana de private equity e venture capital Lavca viu os investimentos de VC em startups latino-americanas se estabilizarem no segundo trimestre de 2023 em comparação com o primeiro trimestre do ano, alcançando um total preliminar de US$ 800 milhões.

O financiamento em estágio inicial (Séries AB) respondeu pela maior parte, com US$ 400 milhões, informou a associação em seu relatório mais recente.

A área de venture debt também continuou “bem representada” entre os maiores negócios do período, com destaque para as operações de financiamento para Habi (US$ 100 milhões), R2 (US$ 100 milhões) e Stori (US$ 50 milhões), segundo a Lavca.

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A plataforma SlingHub, em parceria com o Itaú BBA, informou que os resultados de startups latino-americanas no segundo trimestre de 2023 foram “mistos”.

Houve US$ 1,1 bilhão em investimentos em startups no trimestre, queda de 12% em relação ao primeiro trimestre e queda de 63% em relação ao ano anterior, o menor valor levantado em qualquer trimestre desde o segundo trimestre de 2020.

No entanto, o número de rodadas de financiamento aumentou 11% em comparação com o primeiro trimestre. Além disso, houve um aumento de 5% no número de esforços iniciais de financiamento por startups, de acordo com o SlingHub.

A plataforma registrou 224 rodadas de financiamento no segundo trimestre, queda de 31% no comparativo anual, lideradas por Brasil (126), México (33) e Chile (21). As rodadas iniciais foram o tipo mais comum de financiamento de startups, acrescentou.

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A empresa brasileira de software e soluções digitais UDS tem como meta um crescimento de receita de 70% este ano, esperando atingir cerca de R$ 90 milhões (US$ 18,3 milhões) em vendas, disse à BNamericas o fundador e CEO Rafael Sapata.

“Vemos grandes empresas tentando desenvolver soluções para lucrar mais com seu próprio fluxo financeiro, lançando plataformas de benefícios, crédito e outras soluções financeiras para sua base de clientes e parceiros”, apontou o executivo.

“A substituição de software alugado por plataformas próprias também é muito procurada em alguns setores, principalmente por empresas que buscam por customizações para se diferenciar das concorrentes, acelerar inovações e ter um melhor aproveitamento do capital investido em tecnologia”, completou.

A UDS pretende investir mais R$ 10 milhões em tecnologia este ano, financiados com caixa próprio, segundo o executivo. 

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A startup brasileira de logística Cobli levantou US$ 20 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela IFC do Banco Mundial e com a participação da Fifth Wall, Qualcomm Ventures, NXTP Ventures e GLP.

Do total, a IFC está contribuindo com US$ 8 milhões para a empresa.

A empresa pretende usar os recursos para aprimorar sua tecnologia de rastreamento de frota, principalmente com recursos de IA mais poderosos.

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Outra logtech latino-americana, a chilena Amplifica, focada em envios de e-commerce, quer levantar 500 milhões de pesos (US$ 600 mil) para expandir suas operações para o Peru e o México.

A operação está sendo realizada através da plataforma de crowdfunding Broota e atingiu 69% da meta.

De acordo com a imprensa chilena, a Amplifica busca alcançar as métricas necessárias para se qualificar para uma rodada Série A. A empresa atende cerca de 115 marcas no país.

“O desafio é grande e optamos por esses países por dois motivos principais. O Peru tem apresentado um potencial de crescimento que nos abre muitas portas e o México é um dos maiores países de e-commerce da região, então o mercado está buscando ferramentas como a nossa”, disse o cofundador e CEO José Antonio Carvallo ao jornal local Emol.

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A última edição do evento de descontos de e-commerce mexicano Hot Sale ultrapassou 29,9 bilhões de pesos (US$ 1,8 bilhão) em vendas totais registradas, 29% a mais do que a edição de 2022, de acordo com dados anunciados recentemente pela associação local de comércio eletrônico AMVO.

O evento aconteceu de 29 de maio a 6 de junho.

Cerca de 29,2 milhões de unidades foram vendidas e 11,1 milhões de pedidos de compra foram registrados, contou a AMVO. Aproximadamente 12,7 milhões de indivíduos, ou seja, 51% dos internautas com mais de 18 anos, declararam ter feito uma compra durante o evento, segundo a associação.

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