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Novo sistema de metas de inflação pode abrir caminho para cortes de juros no Brasil
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) informou na quinta-feira (29) que mudará o regime de metas de inflação, levando alguns analistas a prever o início de um ciclo de flexibilização no curto prazo que derrubará a Selic.
“A decisão do regime de metas de inflação foi o último elemento que faltava para tirar as incertezas dos participantes do mercado de capitais e dar mais segurança ao Banco Central (BC) para iniciar o ciclo de redução da Selic”, disse à BNamericas o economista-chefe de um grande banco, pedindo anonimato.
“A expectativa é que a Selic seja reduzida na próxima reunião do BC no início de agosto e que o ciclo de flexibilização dure até o final do primeiro semestre do ano que vem, com a Selic em torno de 9%”, ele acrescentou.
A Selic está atualmente em 13,75% e o atual regime de metas de inflação está em vigor desde 1999.
O CMN, composto pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, além do presidente do BC, comunicou que o regime será baseado em uma meta de 24 meses em vez da meta de hoje para o final do ano.
Amplamente utilizado pelas autoridades monetárias dos países desenvolvidos, o novo regime terá início em 2025 e dará ao BC mais espaço para ajustar a política monetária aos ciclos econômicos.
Controvérsia sobre a taxa de juros
O atual nível da Selic tem sido o centro de grandes atritos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Lula argumenta que a Selic está alta demais e que tem causado desaceleração da atividade econômica, enquanto Campos Neto diz que a taxa atual se justifica porque a inflação ainda está acima da meta de 3,25% para o final do ano.
A taxa de inflação anual foi de 3,40% em meados de junho.
“A relação tensa de Lula com Campos Neto vai continuar porque os efeitos na economia da próxima redução de juros serão postergados e só serão percebidos no segundo semestre do ano que vem”, explicou o economista.
“A economia do Brasil terá um desempenho relativamente positivo este ano, com crescimento em torno de 2,5%, mas será fortemente influenciada pelo excelente desempenho do setor agrícola, que não se repetirá no próximo ano”, disse, acrescentando que 2024 provavelmente terá um crescimento de apenas 1% e o governo deve culpar o Banco Central pela desaceleração.
“Há uma grande preocupação com o crescimento econômico para o ano que vem. Há uma desaceleração e queremos garantir um 2024 melhor do que 2023”, declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista coletiva televisionada após a reunião do CMN. Ele também afirmou que as condições econômicas, como a queda da inflação, estão prontas para que o BC comece a reduzir a Selic em agosto.
Na reunião, o CMN confirmou as metas de inflação de 3% previamente estabelecidas para 2024 e 2025, com faixa de tolerância de 1,5 a 4,5%. Para 2026, também estabeleceu meta de 3% com a mesma faixa de tolerância.
As confirmações para o próximo ano e 2025 foram bem recebidas pelos participantes do mercado que temiam um afrouxamento das metas.
A expectativa de redução da Selic deve impactar positivamente os projetos de longo prazo.
“A redução dos juros tende a facilitar o financiamento e fazer avançar os projetos, principalmente em setores como infraestrutura e transporte de passageiros, que demandam muito capital”, disse à BNamericas Joubert Flores, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Além de uma Selic mais baixa, o Brasil também precisa de melhores garantias para ter um grande aumento no financiamento de projetos, concluiu Flores.
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