Chile
Press Release

O mercado de comercialização de energia pode dobrar de tamanho

Bnamericas

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Por Acen
17 de março de 2023

Sem dúvida, 2022 foi um ano complexo para as empresas do setor devido à guerra na Ucrânia, que pressionou os combustíveis fósseis, aumentando os preços, e as tradings não ficaram imunes aos seus efeitos, enfrentando altos custos marginais e menor disponibilidade de oferta dos geradores. As perspectivas para este ano, porém, são mais auspiciosas, “a maioria dos comercializadores está gerando contratos para novos projetos para os próximos anos. Estamos tendo posições competitivas”, comentou Vannia Toro, gerente geral da Emoac, no webinar organizado pela ACEN e que foi transmitido no dia 14 de março.

Apesar de ainda haver resistência a este novo ator que gera eficiência por parte dos incumbentes tradicionais, o importante destacado pelos palestrantes é que os clientes não se percam, “do ponto de vista do usuário temos feito bem. Eles sabem que há benefícios em optar por empresas de marketing, eles veem economias tangíveis, veem diferenças no serviço e na qualidade do atendimento”, continuou Toro.

Segundo Rodrigo Moya, gerente geral da Imelsa Energía, para decolar, basta avançar no marco regulatório para estabelecer a figura do comerciante com regras de jogo precisas que permitam melhorar a concorrência no mercado, entregando condições claras ao cliente e avançando na liberalização do mercado.

Para Daniel Soto, gerente comercial da Cinergia Chile, este 2023 vai ser um ano interessante de crescimento para as distribuidoras e, diga-se de passagem, de competição neste segmento, “o que é sempre bom para o cliente final porque é o melhor forma de obter um bom preço, melhores condições e bom atendimento”.

As empresas de marketing concordaram com os executivos, desenvolveram propostas inovadoras como serviços agregados, eficiência energética, financiamento de projetos de baterias, digitalização e informação online, entre outras, com foco no usuário final e uma flexibilidade diferenciada. O acesso à informação e a disponibilidade de tecnologia permitem que os clientes sejam empoderados ao olhar ofertas, preços ou conhecer seus perfis de consumo, por exemplo.

Este empoderamento também tem efeito na descarbonização já que o usuário final pode selecionar o tipo de abastecimento que deseja e, em geral, está optando por energias renováveis. O acesso à informação também empodera os clientes, segundo Soto. Para ele, deve haver uma separação estrutural entre a distribuição e a comercialização, devendo o papel dos distribuidores centrar-se na digitalização de toda a rede de distribuição e na implementação de contadores digitais, armazenando e gerindo os dados de consumo, mas disponibilizando-os com neutralidade no acesso e utilização da informação, promovendo assim a concorrência.

Por sua vez, Mauricio Jiliberto, diretor executivo da Safira Chile, indicou que “os mercados de derivativos financeiros são um ponto interessante que os comerciantes podem agregar (à sua oferta) dando maior valor a um elétron. Se dermos também poder para os clientes livres venderem seus excedentes, isso torna esse mercado muito mais líquido”.

ESTE LIMITE DE 500 KW OBEDECE A UM PASSADO

Uma aspiração dos varejistas é a redução gradual da potência conectada para se tornar um cliente livre, que a ACEN patrocina desde 2021 por meio da campanha #bajemosellimitedelapotencia. Segundo Toro, a regulamentação chilena foi feita há 40 anos em um mercado e com um desenho totalmente diferente dos dias de hoje, onde prevaleciam os combustíveis fósseis com um mercado centralizado, com poucos players, e com altos custos de investimento e operação. Atualmente, “estamos na era das energias renováveis, com custos de investimento e instalação muito mais reduzidos, e com alterações regulatórias que favoreceram o aparecimento de novos geradores e novos investimentos. Portanto, hoje esse limite de 500 quilos obedece a um passado. O acesso pode ser para clientes bem menores. Há PMEs que estão a perder a oportunidade de aceder a estes benefícios devido a estas limitações que deverão ser revistas a curto prazo. Fala-se da reforma distributiva, mas mudanças desse tipo podem ser feitas de outra forma”.

A este respeito, Jiliberto acrescentou que “como players do mercado da eletricidade devemos acelerar este processo. Hoje um cliente mineiro grátis pode optar por tarifas melhores, condições especiais, e por que o dono de uma padaria ou multiloja que está localizada nas redes de distribuição não pode fazer isso?

Entretanto, Moya acrescentou que quando se observa o mercado de clientes livres chega-se a um total de 2.500, onde 50 clientes consomem 2/3 da energia e 2.450 o resto. Atualmente, são 13 TWh/ano nos clientes da distribuição gratuita e 10 TWh/ano entre os consumidores finais de 500 kW e até 11 kW. “Isso poderia quase dobrar o tamanho do mercado. Passar de um universo de 2.500 para 32.500 é mais de 10 vezes mais desafiador.” Os executivos dessas tradings concordaram que estão preparados para esse importante crescimento.

Da ACEN, frisou o secretário executivo do sindicato, Eduardo Andrade, “estamos a promover uma diminuição de 100 kW por ano. Se for possível baixar de 500 kW para 400 kW, temos cerca de 2 TWh/ano de energia que entrariam no mercado, na ordem de 30.000 empresas. Isso permitiria que os contratos entre as distribuidoras e as geradoras praticamente não tivessem rupturas e também que as futuras licitações da CNE acomodassem gradativamente as transferências feitas de um cliente regulado para um cliente livre. A história internacional mostra que não é uma debandada, é algo lento.

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