O progresso da América Latina e do Caribe na transição energética

Dois países da América Latina foram posicionados entre os 20 primeiros entre 120 nações em um novo ranking de transição energética.

No mais recente índice de transição energética do Fórum Econômico Mundial (WEF), que avalia o desempenho e a prontidão dos sistemas, o Brasil e o Chile ocupam o 12º e o 20º lugares, respectivamente. 

O desempenho abrange questões relacionadas com equidade, sustentabilidade e segurança, enquanto a prontidão foca no ambiente facilitador, como políticas e estruturas regulatórias, infraestrutura, inovação, educação e capital humano, finanças e investimentos.

“O compromisso de longo prazo do Brasil com a energia hidrelétrica e os biocombustíveis, combinado com os recentes avanços na energia solar, colocou o país no caminho para se tornar um líder. O seu foco no planeamento e nos instrumentos políticos, bem como no fortalecimento das instituições, construiu o ecossistema adequado para impulsionar o momentum da transição energética”, de acordo com o WEF.

Os demais países da região listados no índice foram Costa Rica (30º) ), Uruguai (33º) ), Colômbia (35º) ), Paraguai (42º) ), El Salvador (46º) ), Peru (47º) ), Panamá (51º) ), México ( 57º) ), Bolívia (66º) ), Equador (74º) ), Argentina (82º) ), Guatemala (94º), Venezuela (95º), República Dominicana (97º), Trinidad e Tobago (99º), Honduras (106º), Jamaica (110º) e Nicarágua (114º).

A pesquisa destaca que, apesar da dependência da América Latina e do Caribe em hidrelétricas e da recente expansão em capacidade solar e eólica, a região registou o crescimento mais lento.

O WEF acrescenta que a transição energética da região “estabilizou-se, com melhorias na sustentabilidade decorrentes do aumento das contribuições de energias renováveis, parcialmente compensadas pelo declínio do capital próprio devido aos preços do gás”.

A lista está disponível na caixa Documentos no canto superior direito da tela.

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