O que espera o mercado móvel do Equador em 2025

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O lançamento das redes 5G e a renovação das licenças de espectro para operadoras privadas podem finalmente se tornar realidade no Equador em 2025.

A operadora nacional de telefonia móvel CNT obteve autorizações para a implantação de redes 5G e planeja começar a oferecer serviços 5G neste semestre, disse o ministro das telecomunicações, César Martín, a uma estação de rádio local.

O ministro não deu mais detalhes sobre o projeto 5G da CNT.

Com 3,3 milhões de linhas e uma participação de mercado de 18%, a CNT é a terceira maior operadora de telefonia móvel do país, de acordo com dados da Arcotel (Agência de Regulação e Controle de Telecomunicações) até o final de outubro.

A principal operadora é a Claro, da América Móvil, com 9,8 milhões de conexões e uma participação de mercado de 53,3%. Em segundo lugar ficou a Movistar, da Telefónica, com 5,3 milhões de linhas móveis e uma participação de mercado de 28,7%. Ambas estão renegociando suas licenças de espectro com o governo, após diversas extensões.

“Nós temos certeza de que em breve teremos notícias […], as quais sem dúvida serão muito positivas para o Equador”, disse recentemente o líder de atacado e relações públicas da Telefónica, José Juan Haro, ao jornal local El Universo.

Operadores privados querem renovar suas licenças, que expiraram em 2023, por 15 anos.

Martín acredita que um acordo pode ser alcançado nos próximos dois meses, após o adiamento em dezembro. Enquanto isso, a valoração do espectro radioelétrico foi aprovada pelo conselho de administração da Arcotel e as negociações com as operadoras já ocorreram.

Assim que as operadoras privadas receberem a extensão da licença, elas podem pedir um novo espectro para implantar redes 5G. “Também aspiramos adquirir o espectro 5G para levar essa tecnologia ao Equador”, disse Haro.

O Equador é um dos países latino-americanos com a menor quantidade de espectro atribuída às operadoras de telefonia móvel, com 330 MHz, segundo a 5G Americas.