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Press Release

Obras de alta complexidade técnica marcam o caminho crítico do cronograma para Hidroituango entrar em operação

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Obras de alta complexidade técnica marcam o caminho crítico do cronograma para Hidroituango entrar em operação

Comunicado da EPM

O conteúdo deste comunicado foi traduzido usando um software de tradução automática.  

Obra principal de Hidroituango, Ituango, Antioquia, sexta-feira, 27 de maio de 2022 | Hidroituango é o maior desafio que a EPM e a engenharia colombiana enfrentaram ao longo de sua história. As complexidades técnicas, geológicas, hidrológicas, ambientais e sociais, tanto em seu período de construção quanto durante a recuperação após a contingência iniciada em abril de 2018, exigiram a contribuição de empresas e profissionais de classe mundial e enormes esforços em inovação e uso das tecnologias mais modernas.

Nesta etapa final, com previsão para a usina entrar em operação no final do segundo semestre de 2022, a obra está cada vez mais complexa. A blindagem dos poços verticais de pressão e os trabalhos subaquáticos a 50 metros de profundidade no reservatório tornam-se o caminho crítico do cronograma atual.

“Houve muitos desafios que tivemos que enfrentar em Hidroituango de todos os pontos de vista. Tecnicamente, trabalhar com o reservatório cheio durante a fase de construção não tem sido uma tarefa fácil, o ajuste de metodologias, recursos, logística e processos nos deu novas formas de fazer as coisas com resultados significativos que nos obrigaram a tirar o melhor proveito de nossas talento humano e utilizando as mais recentes tecnologias aplicadas na construção e montagem deste tipo de obra”, afirma Jorge Andrés Carrillo Cardoso, gerente geral da EPM.

Estes são três desafios que a Hidroituango enfrenta:

1. Nos poços, 134 metros verticais para cobrir em aço

Os oito poços de pressão verticais que conduzirão a água do sistema coletor no reservatório para cada uma das turbinas de geração devem ser blindados com ponteiras de aço para garantir a segurança da operação, pois cerca de 169 m³ circularão por cada poço. /s de água, o que equivale a 13 milhões 824 mil m³ de água por dia, o que representa um volume comparado a 4.096 piscinas olímpicas.

Esses túneis verticais têm 134 metros de comprimento e 6,20 metros de diâmetro. A blindagem nos três primeiros poços é atualmente realizada em condições muito difíceis de umidade (devido à sua proximidade com o reservatório), altas temperaturas e dificuldade oferecida pela verticalidade da estrutura a ser blindada.

As virolas, devido ao ajuste às especificações técnicas, estão sendo fabricadas nas proximidades da obra. Este trabalho começa com a recepção das chapas de aço que vêm da China, que são cortadas com o formato específico de cada casco (seção de parafuso), depois passam pela laminadora que dá a curvatura necessária à chapa para gerar sua forma circular, então começa o importante processo de montagem, soldagem, limpeza e, finalmente, pintura. Daí o transporte desde o ponto de fabricação até o local de seu posicionamento, que é de cerca de 7 quilômetros, onde todas as medidas de segurança devem ser mantidas com essa carga, pois cada virola pesa entre 12 e 26 toneladas.

Ao atingir o ponto final, sua montagem ou posicionamento é uma etapa fundamental, pois a ponteira deve ser levantada através de um pórtico, descer a vertical, amarrar com a ponteira anterior e proceder à soldagem em um espaço confinado onde a temperatura varie entre 35 ° e 40°. Por fim, ao posicionar 6 ponteiras, cerca de 80 m3 de concreto são despejados em torno delas, processo que pode durar entre 12 e 18 horas, mais o tempo que deve ser esperado para que ele endureça e continue novamente com o posicionamento de mais ponteiras. Neste momento todo esse processo é feito simultaneamente nas três primeiras conduções.

Cada poço precisa ser blindado por 70 ponteiras, ou seja, serão instaladas cerca de 560 ponteiras no total.

2. No reservatório, 28 dias contínuos a uma profundidade de 50 metros

As obras submarinas são da maior importância para a EPM e Hidroituango, pois permitem a reabilitação inicial ou recuperação das condições hidráulicas dos túneis de recolha de 1 a 4 e, sobretudo, para a entrada em funcionamento das duas primeiras unidades geradoras.

A segunda etapa dessas obras já começou com a chegada ao porto colombiano de 1.700 toneladas de equipamentos especializados, porém, devido a fatores de ordem pública, inverno e deslizamentos de terra na estrada de Barranquilla, o movimento de todos os equipamentos para Hidroituango foi lento. Hoje aguardamos a chegada dos caminhões com equipamentos de última geração. Estima-se que após cerca de 30 dias de atividades, até o final de junho próximo o cais sobre o reservatório esteja totalmente montado.

A partir daí, o trabalho de limpeza começa com a retirada de entulhos ou biomassa nos túneis de condução ou nas tomadas 1 e 2. Por meio de uma técnica de mergulho hiperbárico ou de saturação, a equipe de mergulhadores entrará no reservatório e ficará submersa em turnos de até 28 dias a uma profundidade de 50 metros nas águas escuras do Rio Cauca. Após a limpeza, o filtro ou as barras mecânicas serão retirados para identificar sua condição e, por sua vez, serão instaladas anteparas ou comportas mecânicas, cada uma com peso estimado de 90 a 100 toneladas.

3. Montagem do conjunto turbina-gerador

Outra atividade muito exigente que se desenvolve no interior da casa de força e que até hoje tem progredido sem grandes contratempos é a montagem das unidades geradoras de 1 a 4 dos equipamentos eletromecânicos em obra, um trabalho que exige muita precisão e paciência para que que as peças se encaixem e acabem funcionando bem em tudo que compõe todo o conjunto turbina-gerador de cada unidade.

Do ponto de vista técnico, foram alcançados marcos que apontam para a mitigação de riscos, como o entupimento definitivo da galeria auxiliar de desvio (GAD), onde a contingência teve origem em 2018; os avanços para o fechamento definitivo do túnel de desvio direito e a entrada e montagem dos transformadores e cabos de força que conduzirão a energia gerada até a subestação de superfície em 500 kV (quilovolts) e daí transmitirão a energia de Hidroituango ao Sistema Nacional Interconectado (SIN).

Nesta fase em que se encontra a Hidroituango, a EPM tem trabalhado arduamente sob a mesma escala de valores, em primeiro lugar, a proteção da vida e do património das populações dos municípios envolventes à futura central e dos trabalhadores da obra; em segundo lugar, o cuidado com o meio ambiente e, em terceiro lugar, a entrada em operação do Hidroituango para contribuir com a segurança energética do país.

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