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OCDE vê vários desafios de transformação digital na Costa Rica

Bnamericas

A Costa Rica está atrás de vários outros países latino-americanos na penetração da banda larga fixa e na implementação do 5G, fatores que impedem uma transformação digital mais rápida, de acordo com a OCDE.

“As barreiras regulatórias nas comunicações eletrônicas são relativamente altas na Costa Rica. Regulamentos excessivos e às vezes inconsistentes entre instituições públicas também dificultam a implantação da infraestrutura. As regulamentações heterogêneas no nível municipal são uma preocupação particular”, disse a organização sediada em Paris, em um relatório sobre a economia do país.

A Costa Rica publicou recentemente uma lei para facilitar a implantação da infraestrutura de telecomunicações e permitir o uso de espaços públicos para tal infraestrutura.

A expansão do acesso à banda larga fixa, que se situa em cerca de 34 assinaturas por 100 habitantes, deverá ser uma prioridade, segundo a OCDE.

Embora os preços dos serviços móveis sejam “significativamente mais baixos do que nos pares regionais e no mesmo nível da média da OCDE em termos de acessibilidade”, a banda larga fixa permanece significativamente acima, afirmou.

A OCDE destacou que os costarriquenhos precisam de quase 15% de sua renda mensal para pagar por uma conexão de banda larga fixa, em comparação com apenas 2% no caso da banda larga móvel.

O plano de desenvolvimento de telecomunicações do país para 2027 estabelece várias metas de conectividade, incluindo o aumento do acesso e da velocidade à Internet.

Os acessos de banda larga fixa totalizaram 1,05 milhões no final de 2021, de acordo com os últimos dados do regulador do setor Sutel.

A operadora de telecomunicações estatal ICE comandava 29,8% do segmento fixo, seguida pela Cabletica (atual Liberty) com 23,5%, Telecable (19,9%) e Millicom (18,6%).

5G

O plano de desenvolvimento também inclui planos para um leilão de 5G, e o governo lançou recentemente uma consulta pública para um processo que pode incluir a recuperação de frequências não utilizadas pelo ICE.

A OCDE disse que a Costa Rica “deveria acelerar a liberação do espectro 5G”, uma vez que está atrás de vários outros países latino-americanos.

“A implantação dos serviços 5G ainda levaria, pelo menos, três anos. Definir um processo de concessão transparente e robusto será fundamental para uma implantação eficaz e um mercado competitivo”, acrescentou.

Os acessos à internet móvel eram 4,5 milhões no final de 2021, com a Liberty liderarando o segmento pré-pago com 43,9%, seguida da ICE (40,4%) e da Claro (15,7%). No pós-pago, a ICE liderava com 38,3% e a segunda e terceira colocações eram ocupadas pela Liberty (32,2%) e Claro (29,5%), respectivamente.

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