
Oi dobra em energias renováveis em acordo de biogás com Eva Energia
Dobrando seu programa de energias renováveis, a operadora brasileira de telecomunicações Oi assinou um acordo com a Eva Energia para a compra de energia gerada a biogás de uma usina em Seropédica, estado do Rio de Janeiro.
O contrato, válido por cinco anos e renovável por mais cinco, prevê a entrega de 8,76 GW/ano para a telco, segundo a Oi. A fábrica deve ser inaugurada oficialmente no próximo mês.
No momento, cerca de 50% do consumo de energia da Oi é proveniente de fontes renováveis no formato de geração distribuída, principalmente solar e eólica. A meta da operadora é chegar a 80% até o final de 2022 e 100% até 2025.
O biogás produzido na usina da EVA será processado a partir de uma série de poços perfurados no aterro sanitário de Seropédica, que recebe até 10 mil toneladas de resíduos por dia, informou a Oi. Administrado pela Ciclus, é considerado o maior aterro sanitário da América Latina.
A cada mês, a energia que a Oi receberá da usina de biogás será injetada na rede da distribuidora de energia que atende a telco na cidade do Rio de Janeiro, gerando descontos para a operadora.
A Oi projeta uma economia mensal de cerca de 40% em suas contas de energia e estima que reduzirá seus custos em cerca de 2,5 milhões de reais (US$ 450 mil) por ano.
A Oi encerrou 2021 com 16 usinas contratadas para produzir energia a partir de fontes renováveis e pretende chegar a 32 até junho. A empresa disse que seu plano estratégico prevê economia de energia de mais de 27 milhões de reais em 2022 com o uso de energia renovável.
A EVA Energia atua no segmento de geração distribuída, oferecendo soluções a partir de usinas próprias de biogás localizadas nos estados do Rio de Janeiro (São Gonçalo e Seropédica), São Paulo (Mauá) e Mato Grosso.
OUTRAS TELCOS
Com o acordo, a Oi se junta às rivais Claro Brasil, do grupo América Móvil, e Vivo, da Telefônica, que já estão sendo abastecidas com energia de usinas de biogás.
Em junho, a Claro começou a usar uma usina de biogás de geração distribuída (GD) de 4,65 MW em Nova Iguaçu, estado do Rio de Janeiro, operada pela RZK Energia. A Claro afirma ser ela a maior usina de biogás do segmento de GD no Brasil.
A telco lista 52 usinas em operação em seu programa de renováveis, que começou em 2017, gerando energia equivalente ao consumo de 240 mil residências, além de outras que estão em desenvolvimento.
Assim como a Oi, a Claro pretende obter 80% de sua eletricidade de fontes renováveis até 2022.
A Vivo, por sua vez, fechou em julho último um acordo com o Grupo Gera para receber o fornecimento de uma usina de biogás de 18,8 MW localizada em Caruaru, Pernambuco. A capacidade abastece 1.100 “unidades consumidoras” da Vivo no estado, como lojas, escritórios e antenas.
Em dezembro, a Vivo inaugurou sua primeira usina de biogás de GD no estado de São Paulo, localizada em Santos, também operada pelo Grupo Gera. A energia ali produzida será injetada na rede de distribuição da CPFL Piratininga e será utilizada para abastecer mil lojas, escritórios, antenas e equipamentos de transmissão.
A Vivo encerrou 2021 com 21 usinas renováveis em operação no Brasil, abastecendo 7.450 unidades consumidoras. Outras 62 usinas devem ser incluídas pela Vivo em seu programa de energias renováveis este ano, de um total de 83 planejadas.
Também em Pernambuco, a Um Telecom anunciou, nesta segunda-feira (17), um acordo de R$ 5 milhões com a Insole, para usar a energia gerada por uma usina solar localizada na cidade de São Caetano.
Segundo a Um Telecom, a usina da Insole deve iniciar a produção no primeiro semestre deste ano e deverá atender 80% de sua demanda de energia.
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