Optical Networks muda marca, confirma planos de datacenter e define meta para segmento B2B

A operadora de telecomunicações peruana Optical Networks renomeou suas operações, confirmou os planos anunciados anteriormente de expansão de seu parque de datacenters e estabeleceu o ano de 2028 como meta para alcançar a liderança do mercado B2B.

A reestruturação comercial da empresa faz parte de um plano mais amplo para alavancar sua presença no mercado de telecomunicações corporativas do país.

Fundada há 20 anos, a Optical agora se chamará Win Empresas. Com a estratégia de rebranding, o grupo espera fortalecer a associação com a Win, seu braço de telecomunicações voltado para o setor doméstico.

“Com este lançamento, a telco peruana projeta alcançar o mesmo crescimento da Win, que passou de 30.000 clientes no setor B2C para mais de 300.000 em apenas três anos”, disse a Optical/Win Empresas em um comunicado.

A Win Empresas almeja a liderança do segmento B2B em cinco anos, triplicando sua participação de mercado dos atuais 15% para 45%.

Para isso, a companhia planeja abrir dois novos datacenters neste ano e no próximo, oferecendo às empresas serviços de nuvem privada. Também está expandindo seu datacenter em La Victoria, onde espera implantar 140 gabinetes adicionais este ano.

Com cinco sites, a Win Empresas afirma ter o maior número de datacenters do país.

FIBRA

A Win Empresas também pretende expandir sua rede de fibra ótica, que atualmente abrange 15.000 km em 18 cidades, e vender fibra com serviços de armazenamento em datacenter.

No momento, a Win Empresas tem aproximadamente 4.500 clientes.

“Estamos trabalhando em novos serviços de nuvem híbrida e cibersegurança que estão na vanguarda das necessidades atuais do segmento B2B”, afirmou José Luis Olivera Ponce, gerente geral da Win Empresas, em nota.

A empresa não divulgou o capex necessário para seus planos, mas o jornal local Gestión informou que a companhia destinou 60 milhões de soles (US$ 16 milhões) para seus objetivos de datacenter e fibra.

A empresa contou que planeja atingir uma receita anual de US$ 196 milhões em 2023 e continuar crescendo com novos serviços e a entrada em novos mercados.

Dos 3,27 milhões de acessos de banda larga fixa registrados no país no ano passado, 37,4% foram por fibra ótica, única tecnologia com crescimento de dois dígitos.

O grupo foi um dos maiores vencedores no segmento de banda larga de fibra no ano passado, aumentando sua participação de mercado em 2,1 pontos percentuais em relação a 2021.