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Os novos projetos na carteira da peruana ProInversión

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Os novos projetos na carteira da peruana ProInversión

A agência estatal peruana ProInversión atualizou seu portfólio de projetos de parcerias público-privadas (PPP) com a incorporação de 24 novas iniciativas para um investimento de US$ 2,54 bilhões.

A agência pretende outorgar quatro lotes de obras de transmissão elétrica, um terminal portuário, a manutenção de um hospital e diversas iniciativas de saneamento e riscos entre 2024 e 2026. Paralelamente, trabalha para incorporar outros sete projetos avaliados em mais de US$ 1,1 bilhão, além de uma concessão mineira de US$ 512 milhões no norte do país.

A informação foi prestada por José Salardi, diretor-executivo da agência, em apresentação perante o Instituto de Engenheiros de Minas do Peru (IIMP), na qual acrescentou que continuarão sendo realizadas reuniões com as autoridades locais para incorporar novas iniciativas.

“Embora haja um portfólio interessante para este ano e para o próximo, devemos pensar no futuro a partir de 2025. Há muita aproximação com os governos regionais, municipais e distritais para construir futuros projetos em carteira, e ver quais podem ser promovidos por estes mecanismos”, afirmou.

NOVOS PROJETOS

No início do ano, o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) encarregou a ProInversión de outorgar o Plano Nacional de Transmissão 2023-2032. A agência dividiu os projetos em quatro lotes, que serão cedidos entre o segundo e terceiro trimestres do próximo ano. Os dois primeiros – de três e cinco projetos, respectivamente – serão concedidos no segundo trimestre de 2024, com um orçamento de US$ 597 milhões; enquanto o terceiro e quarto grupos – de cinco projetos cada – serão licitados no terceiro trimestre de 2024 com investimentos estimados em US$ 273 milhões.

No segmento de água e saneamento, a usina de dessalinização de Paita e Talara (US$ 150 milhões) será concedida no quarto trimestre de 2026; enquanto a dessalinizadora de Lambayeque (US$ 49 milhões) terá sua licitação no terceiro trimestre de 2025. O estudo de viabilidade desta iniciativa está previsto para o segundo trimestre de 2024.

Estão também previstas duas obras de água na zona norte. O primeiro é Chinecas, um megaprojeto de irrigação que visa garantir o abastecimento de água em diversas províncias da região de Áncash (Chimbote, Nepeña, Casma e Sechin). O custo total ascende a US$ 500 milhões e a sua concessão ainda não foi definida, segundo a ProInversión.

Há também o projeto do Sistema Integrado de Água do Vale de Chancay, na região de Lambayeque, cujo custo é de US$ 619 milhões e seria atribuído por meio de concessão direta no primeiro trimestre de 2026.

Por fim, o terminal portuário de Chimbote (US$ 172 mi), na região de Áncash, e o projeto de operação e manutenção do Hospital de Cajamarca (US$ 176 milhões) foram oficialmente incorporados ao portfólio da ProInversión. O primeiro seria concedido diretamente no terceiro trimestre de 2024, enquanto o processo do segundo seria realizado no primeiro trimestre de 2025.

EM ANDAMENTO

A agência também avalia a incorporação antecipada de outras iniciativas. A que mais se destaca é a concessão de 18 projetos de conservação de estradas pelo valor de US$ 1,07 bilhão, cuja licitação seria finalizada em 2024.

Estão também em curso um projeto ligado à massificação do gás na zona sul do país, avaliado em US$ 60 milhões, além da construção de um teleférico na região de Puno (US$ 20 milhões) e a operação e manutenção do Instituto de Saúde Infantil (US$ 16 milhões). Para estas iniciativas ainda não há data definida.

EL ALGARROBO

Finalmente, está sendo estudada a possível concessão de El Algarrobo, uma jazida de mineração de cobre e zinco, que será cedida através do mecanismo Projetos em Ativos – investimento privado concedido com base em ativos de propriedade de entidades públicas. Segundo Salardi, o projeto localizado na região de Piura teria uma demanda por investimento de US$ 512 milhões, e uma mineradora já teria demonstrado interesse.

O mecanismo do Projeto de Ativos “geralmente tem um caminho mais curto do que [a outorga de] uma parceria público-privada. Primeiro é preciso passar pela fase de avaliação social […] e, ainda por cima, o projeto poderá ser facilmente outorgado no próximo ano. Dependerá da forma como divulgamos”, concluiu o executivo.

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