
Os próximos passos da Upix Networks em uma expansão pelas Américas

A provedora brasileira de serviços de conectividade Upix Networks está reforçando sua estratégia comercial e diversificando suas operações em meio a um plano robusto de expansão e crescimento de curto e médio prazos.
No radar da empresa, estão potenciais financiamentos de private equity, a aquisição de provedores de serviços de internet (ISPs) e de backbone de fibra escura, a entrada no mercado corporativo e a expansão de redes nas regiões metropolitanas da América Latina.
“Fizemos uma revisão do nosso modelo de negócio. A partir desse semestre, passamos a focar muito em um formato ampliado da nossa estratégia. Decidimos deixar de ser apenas uma rede neutra, de atacado, e entrar também no mercado B2B”, disse o COO e CCO Daniel Oda à BNamericas.
O negócio tradicional da Upix é o atacado, fornecendo conectividade para players OTT, ISPs e operadoras. Seus principais concorrentes são Ufinet, Algar Telecom e Seaborn Networks, entre outros.
A empresa reporta mais de 40 mil km de redes, 1.500 clientes e presença em 15 países.
A entrada no B2B, com oferta de soluções em nuvem e TIC, está começando no Brasil e na Colômbia, dois de seus mercados prioritários.
A Upix foi motivada, entre outras razões, pela aquisição, em dezembro, da operadora paulista 76 Telecom, cujo portfólio incluía soluções em telefonia fixa, internet e serviços de datacenter.
O objetivo da empresa é atender grandes e médias empresas do Brasil com soluções de dados e voz, além de nuvem e SD-WAN. Assinou contrato com a empresa de PABX virtual VOIP Group e com a Fortinet para SD-WAN.
A Upix também está contratando pessoal B2B e expandindo seu quadro comercial e de marketing em grandes cidades como Porto Alegre, Curitiba e outras no Nordeste do Brasil.
Na Colômbia, a estratégia B2B está focada na oferta de serviços de dados e internet, não de voz, mas também voltada para empresas de médio e grande portes.
“Ainda estamos avaliando se vamos ter uma parceria com uma empresa de voz, porque não vale muito a pena obter uma licença na Colômbia. Mas a tendência é ficarmos focados em dados”, disse Oda.
A Upix também está em negociações avançadas para entrar no mercado B2B nos EUA, inicialmente na Flórida. Ao contrário do Brasil e da Colômbia, o foco serão as pequenas empresas.
FORÇA DE TRABALHO E DATACENTERS
A empresa está ampliando sua presença em outras cidades da América Latina. Possui escritórios na Argentina, onde concentra seus negócios de atacado e compras, além de Peru, Chile e México.
“Percebemos que não é muito estratégico atender outros mercados somente a partir do Brasil. Precisamos ter pessoal local, tanto de suporte quanto de vendas. Então o nosso foco agora está muito em reforçar esses times”, disse Oda.
No México, por enquanto, a Upix não aposta no B2B. A estratégia é continuar operando no atacado e como transportadora de operadoras e fornecendo conectividade para operadoras a datacenters de hiperescala.
Ascenty, Equinix e Elea Digital são seus datacenters parceiros, onde mantém racks no modelo colocation.
Em Querétaro, a Upix está presente nos datacenters da Ascenty, onde já fornece acesso para ISPs, e também está em negociações com outros provedores de datacenter.
Ao todo, a empresa está presente em 28 datacenters espalhados pelas Américas e 90 sites, levando em conta também estruturas e pontos de presença menores.
REDES E AQUISIÇÕES
As próximas expansões de sua rede de fibra no Brasil ocorrerão por meio de aquisições de provedores, especialmente ISPs menores localizados em cidades-chave para as operações da empresa, disse Oda.
A Upix já mapeou pelo menos um potencial player com quem está em discussões avançadas.
No entanto, o foco no crescimento da rede é a Colômbia. “Queremos construir e expandir nosso backbone na Colômbia, primeiro em Bogotá, depois em outras cidades importantes, como Barranquilla”, disse Oda.
Além da construção própria, o processo de expansão do backbone na Colômbia se dará por meio da aquisição de fibra escura ou desativada.
A equipe de Oda está em negociações com operadoras de telecomunicações de médio e grande porte para adquirir esse backbone, mas segundo o executivo, a avaliação em questão “ainda está muito acima do razoável”.
O principal fornecedor da Upix de equipamentos DWDM, utilizados para ativar a fibra, é a multinacional brasileira Padtec. A empresa reforçou recentemente sua presença nos mercados andinos para atender à crescente demanda por suas soluções.
Oda citou as restrições dos EUA às tecnologias fornecidas por empresas chinesas para preferência da Padtec, embora as alternativas DWDM nas Américas também incluam Infinera, Ciena e Nokia.
PATRIMÔNIO PRIVADO
Os investimentos da Upix têm sido feitos com capital próprio, embora a empresa não divulgue seu capex. Segundo Oda, tal número só ficaria mais claro no final do ano.
No entanto, a empresa pode precisar de recursos mais profundos à medida que planeja mais aquisições.
Para tal, a Upix iniciou negociações com fundos que manifestaram interesse em adquirir uma participação minoritária na empresa, num modelo de private equity, disse Oda, embora uma venda integral esteja fora de questão. Esses recursos estão fora do Brasil, sendo notadamente provenientes dos EUA.
A possível entrada de um investidor de private equity está prevista para 2025.
“Queremos fazer nossa lição de casa primeiro. Estamos trabalhando, construindo, crescendo e com isso também aumentando nosso valuation. Não adianta apenas oferecer um Power Point”, disse Oda.
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