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Paranafert planeja fábrica de fertilizantes de R$ 3 bi no Paraná

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Paranafert planeja fábrica de fertilizantes de R$ 3 bi no Paraná

A Paranafert está planejando construir uma fábrica de fertilizantes nitrogenados no estado do Paraná, envolvendo um investimento de R$ 3 bilhões (US$ 550 mi), em meio à proliferação de projetos desse tipo no país.

A fábrica a ser instalada na cidade de Sapopema terá capacidade de aproximadamente 520 mil t/ano de ureia, suficiente para 7% do consumo nacional.

O cronograma inicial prevê que o projeto obtenha todas as licenças ambientais e outras autorizações em aproximadamente um ano. Depois disso, a construção deverá levar dois anos.

“O Paraná terá em Sapopema uma das maiores fábricas de fertilizantes nitrogenados do Brasil, o que representa uma solução para toda a cadeia do agronegócio, ajudando o estado e o país a dependerem menos dos fertilizantes que são produzidos em outros países, além de ajudarem no desenvolvimento de Sapopema e dos municípios vizinhos”, declarou o governador do Paraná, Ratinho Júnior.

Segundo registros públicos, os acionistas da Paranafert incluem os empresários locais Jorge Nemr e Pedro Grunauer Kassab.

Em 2023, a China National Chemical Engineering International Corporation e a East China Engineering Science and Technology Co. assinaram um acordo-quadro com a Paranafert para desenvolver uma planta de amônia de 300 mil t/ano.

Com alto teor de nitrogênio, a ureia é um dos nutrientes essenciais para o crescimento das plantas e amplamente utilizada para aumentar a produtividade agrícola. A produção de fertilizante nitrogenado é feita a partir da gaseificação do carvão, que representa 25% da produção desse insumo no mundo. China, Índia e África do Sul estão entre os países que mais utilizam essa tecnologia.

O Brasil, potência global em produtos agrícolas, é atualmente o maior importador mundial de fertilizantes, com cerca de 86% de suas necessidades atendidas por outros países.

PROJETOS

O investimento em projetos de fertilizantes no Brasil deve atingir US$ 5,58 bilhões em 2024-28, superando os US$ 5,22 bilhões de 2023-27, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Atualmente, há 22 projetos no banco de dados da BNamericas para produção de minerais associados a fertilizantes.

A BNamericas analisa as três maiores por investimento de capital.

Potássio Autazes

O Potash Group criou recentemente um conselho consultivo para avançar seu projeto de potássio de US$ 2,5 bilhões em Autazes, no Amazonas.

Em junho, a empresa anunciou que recebeu a licença de construção para uma planta de processamento. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) emitiu 12 licenças para o projeto até o momento.

No entanto, em maio, o Ministério Público Federal entrou com uma ação solicitando a suspensão da licença de construção da mina de silvinita, emitida no início deste ano.

Terra Brasil

A Terra Brasil possui recursos minerais que excedem 2 bilhões de toneladas de rocha kamafugito com níveis significativos de titânio, elementos de terras raras, fosfato e potássio, segundo o banco de dados da BNamericas.

O projeto está na região do Cerrado, nos municípios de Patos de Minas e Presidente Olegário, Minas Gerais. O capex é estimado em US$ 468 milhões.

Santa Quitéria

Em junho, o Ibama aceitou o estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto ambiental apresentados pelos proprietários do projeto Santa Quitéria, de R$ 2,3 bilhões, no Ceará.

Santa Quitéria é de propriedade de um consórcio formado pela estatal nuclear INB e pela empresa de fertilizantes Galvani, e envolve a extração de urânio e fosfato do depósito de Itataia.

O projeto agora entra na fase de revisão para uma licença preliminar, a primeira de três no processo de licenciamento ambiental, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. De acordo com o banco de dados da BNamericas, a capacidade de produção anual está planejada para atingir 240 mil toneladas de fosfato e 1,6 mil toneladas de concentrado de urânio.

O fosfato irá para a Galvani para fertilizantes e produção de ração animal, enquanto a INB usará o concentrado de urânio.

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