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Pemex analisará outra vez a histórica Bacia de Tampico-Misantla

Bnamericas

A petroleira estatal mexicana Pemex fará uma nova geração de imagens de dados sísmicos da histórica bacia onshore de Tampico-Misantla, no norte do país, na tentativa de conter declínios acentuados em sua produção. A área foi um dos berços da indústria petrolífera mexicana na primeira metade do século XX.

O plano da Pemex foi aprovado pela Comissão Nacional de Hidrocarbonetos (CNH) na terça-feira (14). O órgão explicou que o reprocessamento forneceria à empresa informações sísmicas mais precisas.

A Pemex usará novas tecnologias para reprocessar dados da bacia que já adquiriu, cobrindo mais de 6.000 km².

A CNH também autorizou a Pemex a reprocessar dados sísmicos da parte offshore de Sardina, que também fica na Bacia de Tampico-Misantla.

“Estas são áreas que foram benéficas no passado e que ainda têm muitas perspectivas”, disse o comissário da CNH, Salvador Ortuño Arzate. “Elas podem ter resultados muito favoráveis no curto prazo.”

POTENCIAL

Nas últimas décadas, a produção de Tampico-Misantla caiu drasticamente à medida que a bacia amadureceu e a Pemex concentrou sua atenção em descobertas no Golfo do México.

Conforme estes campos offshore amadurecem, a estatal se vê sob pressão crescente para encontrar novas reservas de hidrocarbonetos.

A Pemex bombeou 1,4 MMb/d (milhões de barris por dia) de petróleo bruto em novembro, uma queda de 10% em comparação com novembro de 2023. A produção de gás natural da empresa caiu 9%, para 4,4 Bf³/d (bilhões de pés cúbicos por dia).

Além de reservas convencionais de hidrocarbonetos, geólogos informaram que a Bacia de Tampico-Misantla pode conter reservas significativas não convencionais de petróleo. Acredita-se que a área tenha características semelhantes à bacia do Permiano nos EUA.

Ortuño Arzate destacou o potencial da bacia para reservas convencionais e não convencionais. “Acredito que essa área tradicional, conhecida há muito tempo, merece este tipo de abordagem com tecnologias inovadoras.”

Para extrair petróleo e gás de xisto da bacia, as empresas de upstream precisariam usar fraturamento hidráulico, também conhecido como fracking. A técnica é atualmente proibida no México.

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