Peruana Las Bambas afirma ter explorado apenas 10% de sua concessão

A mineradora peruana Las Bambas afirma que explorou apenas 10% dos 35 mil hectares que tem sob concessão na região de Apurímac, onde está localizada a mina da empresa.

A mina tem uma vida útil superior a 18 anos e a empresa está estudando prorrogações devido ao potencial que o ativo tem com a entrada em operação da cava de Chalcobamba e da futura cava de Sulfobamba.

“A cava de Chalcobamba já está em fase inicial de operação e esperamos iniciar a exploração da cava de Sulfobamba em meados de 2030”, disse o vice-presidente de sustentabilidade e assuntos corporativos de Las Bambas, Claudio Cáceres, durante o evento Expocobre 2024, em Lima.

A chinesa MMG detém 62,5% da operadora Minera Las Bambas, a Guoxin International Investment Corporation 22,5% e a Citic Metal Company 15%.

Segundo Cáceres, a mina tem capacidade potencial de produção anual de 400 mil toneladas de cobre. Recentemente, executivos da empresa indicaram que Las Bambas produzirá entre 350 mil e 400 mil toneladas em 2025 e que Chalcobamba contribuirá com 40% a 50% da produção anual.

Segundo a empresa, Las Bambas possui reservas minerais de 4,9 milhões de toneladas (Mt) de cobre e recursos minerais de 7,6 Mt.

INVESTIMENTOS

Cáceres também indicou que, além do investimento inicial de US$ 10,3 bilhões para o início das operações na mina, a empresa realizou desembolsos adicionais de cerca de US$ 2,6 bilhões entre 2016 e 2023, e há planos para continuar a investir em infraestrutura própria e de uso comum.

“A Las Bambas investiu uma quantia considerável para melhorar as estradas terrestres utilizadas para o transporte de minerais concentrados [conhecido como Corredor Mineiro Sul], um valor que ronda os US$ 341 milhões e é da responsabilidade da [autoridade rodoviária] Provías Nacional. Atualmente estamos financiando a ficha técnica para a futura pavimentação de toda a estrada em coordenação com o Ministério dos Transportes e Comunicações e Provías”, acrescentou o executivo.