Peruana Volcan prepara extensão de vida útil de concentradora

A mineradora polimetálica peruana Volcan está preparando modificações para sua planta concentradora Andaychagua, parte de seu complexo de mineração Yauli, localizado na região de Junín.

A mineração está preparando cerca de US$ 8 milhões para obras no entorno do depósito de rejeitos de Andaychagua, que levarão cerca de um ano. Andaychagua, com capacidade de 3.450 t/d (toneladas por dia), é uma das três plantas de concentração do complexo Yauli, composto por quatro minas subterrâneas e uma a céu aberto.

Em um quinto Relatório Técnico de Apoio (ITS) elaborado pela consultoria ambiental JCI e apresentado à certificadora ambiental Senace, a Volcan informou que as mudanças não afetarão as comunidades, zonas arqueológicas, corpos d'água ou áreas protegidas. O ITS pode ser baixado na seção Documentos, no canto superior direito desta tela.

MODIFICAÇÕES

A Volcan pretende ampliar o depósito de rejeitos, aumentando a capacidade em 2,20 milhões de metros cúbicos, para os quais será necessário impermeabilizar “5.218 m² na encosta a montante da barragem”, conforme indicado no ITS.

“Duas estruturas de contenção […] também deverão ser construídas para garantir a regeneração da bacia de rejeitos”, explicou a mineradora.

Além disso, a empresa trabalhará na melhoria geral da fundação da jazida, na inclusão de um sistema de ciclones, na redução para 1 metro da borda livre do depósito e na ampliação do cronograma de operações.

De acordo com dados do ITS, as melhorias na fundação e as obras de regeneração exigirão US$ 7,39 milhões e durarão seis meses. As obras de inclusão de um sistema de ciclones custarão US$ 440.840 e se estenderão por cerca de nove meses. A ampliação do cronograma e a redução da borda do depósito não terão custo e serão implementadas assim que as outras atividades forem concluídas.

Com essas medidas, planeja-se estender a vida útil da planta concentradora por mais 49 meses a partir de 2026.