Petrobras é autorizada a operar redes de fibra submarina

A Petrobras recebeu a licença final relacionada às suas redes submarinas de fibra ótica de telecomunicações nas bacias de Campos e Santos.

A licença de operação concedida pelo Ibama veio depois das licenças preliminar e de instalação, liberando a empresa para operar o sistema.

A licença definitiva foi emitida em 9 de janeiro e tem validade de 10 anos, segundo o banco de dados do Ibama.

A primeira licença relacionada a este projeto foi emitida em 2019. O projeto, no entanto, não avançou e a Petrobras entrou com pedido de nova licença prévia, que foi concedida em 2021. No mesmo ano, a Petrobras recebeu o aval de instalação do Ibama.

Em setembro de 2024, a empresa retificou a renovação da licença de instalação, abrindo caminho para a liberação operacional.

O licenciamento abrange redes ópticas de telecomunicações submarinas para unidades operacionais nas duas bacias, além de unidades no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

A rede, no entanto, ainda não está totalmente implantada. Toda a instalação é dividida em duas partes, uma relacionada à Bacia de Campos e outra a Santos. Trata-se de contratos separados em estágios diferentes, mas ambos fazem parte do macroprojeto de rede de malha óptica da Petrobras e estão sob responsabilidade da contratada Blue Marine Telecom.

A implementação de Campos é a mais avançada, já que metade dela foi concluída em fevereiro – a previsão é que fique pronta em maio.

A rede de Campos, com 448 km, fornecerá transmissão de dados de alta velocidade, segura e confiável entre 12 plataformas de produção de petróleo e gás offshore e duas estações terrestres: uma em Quissamã, no estado do Rio de Janeiro, e outra em Anchieta, no Espírito Santo.