México
Notícias

PIB do México registra sexto trimestre consecutivo de desaceleração

Bnamericas
PIB do México registra sexto trimestre consecutivo de desaceleração

O produto interno bruto (PIB) do México registou um crescimento anual de 1,9%, com ajuste sazonal, abaixo dos 2,3% do trimestre anterior, completando uma sequência de seis trimestres de desaceleração, informou a agência de estatísticas Inegi.

Embora tenha ficado próximo dos 2,0% projetados pelo Inegi, o valor é o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2021, quando a economia ainda sofria com os efeitos da pandemia de Covid-19 e teve uma contração de 1,6%.

O aumento do primeiro trimestre de 2024 foi impulsionado principalmente pelas atividades terciárias (comércio e serviços), que avançaram 2,4% em uma base anual, seguidas pelos setores secundário (mineração, construção, manufatura, geração, transmissão e distribuição de água, eletricidade e gás), com 1,5%, e primário (agricultura, pecuária e pesca), com 0,7%.

Na comparação com o quarto trimestre de 2023, o PIB aumentou 0,3%, segundo o Inegi, em relação à estimativa anterior de 0,21%. Este aumento trimestral representa uma recuperação, depois de o PIB não ter apresentado qualquer variação nos três meses anteriores.

“Apesar do ajuste de alta do PIB no 1º trimestre, o resultado ainda é preocupante, pois é um ano eleitoral em que o crescimento econômico normalmente se concentra no primeiro semestre, devido ao maior gasto público e ao otimismo que as campanhas políticas costumam gerar, pelas promessas que fazem”, avaliou a economista Gabriela Siller, diretora de estudos econômicos do Banco Base, em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

INFLAÇÃO

O Inegi também publicou os dados da inflação da primeira quinzena de maio, de 4,78% no ano, razão pela qual Siller destacou que “as pressões inflacionárias continuam no México”.

“Nas primeiras nove quinzenas de 2024, a inflação no México apresentou um comportamento variado. Registrou máxima de 4,90% na primeira quinzena de janeiro, desacelerou para a mínima de 4,35% na segunda quinzena de fevereiro e voltou a crescer na primeira quinzena de maio, para 4,78%”, apontou Siller.

A executiva explicou que, embora a inflação anual das mercadorias tenha apresentado uma desaceleração acentuada desde o final de 2022, o comportamento variado recente “pode indicar uma leve recuperação neste componente ou um esgotamento no seu ritmo de desaceleração”.

Com base nesses dados, o Banco Base estima que a inflação anual se aproxime dos 5% em maio e ultrapasse esse indicador em junho e julho, diminuindo gradualmente até fechar o ano em 4,4%.

Os principais riscos inflacionários, segundo Siller, são os apagões, a insegurança pública, o aumento dos custos trabalhistas, o déficit público elevado, a seca e os efeitos das mudanças climáticas, bem como a inflação elevada nos Estados Unidos.

Tenha acesso à plataforma de inteligência de negócios mais confiável da América Latina com ferramentas pensadas para fornecedores, contratistas, operadores, e para os setores governo, jurídico e financeiro.

Assine a plataforma de inteligência de negócios mais confiável da América Latina.

Outros projetos

Tenha informações sobre milhares de projetos na América Latina, desde estágio atual até investimentos, empresas relacionadas, contatos importantes e mais.

Outras companhias em: Risco Político e Macro

Tenha informações sobre milhares de companhias na América Latina, desde projetos, até contatos, acionistas, notícias relacionadas e mais.

  • Companhia: Secretaría de Defensa Nacional de Honduras
  • A descrição contida neste perfil foi retirada diretamente de fonte oficial e não foi editada ou modificada pelos pesquisadores do BNamericas, mas pode ter sido traduzida automat...
  • Companhia: Business Finland Oy  (Business Finland)
  • A descrição incluída neste perfil foi retirada diretamente de uma fonte oficial e não foi modificada ou editada pelos pesquisadores do BNamericas. No entanto, pode ter sido trad...