Polaris Renewable se aproxima de marco de financiamento verde na América Latina

A Polaris Renewable Energy definiu o próximo trimestre como meta para um título verde proposto, anunciou o CEO Marc Murnaghan durante a teleconferência de resultados da empresa de Toronto focada na América Latina.

Segundo o executivo, a receita dos títulos seria usada para pagar parte ou todo o empréstimo para a usina geotérmica San Jacinto, de 72 MW, na Nicarágua, bem como para iniciativas de crescimento.

Em relação à Nicarágua, Murnaghan destacou que há um setor que ainda não foi perfurado, com potencial para dobrar os recursos existentes. Além disso, segundo ele, há espaço para turbinas.

“Estamos analisando opções para trazer capital externo [para expandir o ativo da Nicarágua], mas ainda é cedo para dizer mais”, acrescentou.

O CEO também atualizou os planos de fusões e aquisições da Polaris, acrescentando que uma decisão deve ser anunciada em 60-90 dias e que a transação implicaria uma expansão brownfield combinada com armazenamento.

A Polaris pretende participar da chamada de fornecimento de energia renovável do Panamá, disse Murnaghan. O executivo explicou que, se não tiver sucesso, a empresa poderá procurar compradores comerciais, mas que seriam contratos de sete anos, em comparação com 15 no processo do governo.

Além de San Jacinto, a atual presença da Polaris na região inclui as usinas solares Canoa I (25 MW) e Vista Hermosa (10 MW), na República Dominicana e Panamá, respectivamente, a hidrelétrica San José de Minas (6 MW), no Equador, e as hidrelétricas Canchayllo (5 MW), El Carmen (8MW) e 8 de Agosto (20MW), no Peru.