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Por que a New Fortress Energy vendeu sua participação em uma usina brasileira

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Por que a New Fortress Energy vendeu sua participação em uma usina brasileira

A New Fortress Energy (NFE) assinou um contrato de R$ 6,1 bilhões (US$ 1,28 bilhão) com a brasileira Eneva para vender sua participação na usina termelétrica Porto de Sergipe (foto), no estado de Sergipe, conforme anunciado pela empresa nesta quarta-feira (1).

Como parte da transação, a Eneva concordou em adquirir 100% das ações da Centrais Elétricas de Sergipe Participações (Celsepar), que detém todos os direitos de expansão da usina sergipana, com um pipeline adicional de 3,2 GW de projetos de expansão.

A Eneva assumirá a dívida atual de R$ 4,1 bilhões da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), subsidiária integral da Celsepar. Com o total desembolsado somado à dívida, o valor da empresa adquirida chega a R$ 10,2 bilhões.

Localizado em Barra dos Coqueiros, no Nordeste do país, o projeto de 1.593 MW é abastecido pela unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) Golar Nanook, da NFE, que permanecerá afretada para a Celse por 20 anos.

Leandro Cunha, vice-presidente de desenvolvimento de novos negócios da NFE no Brasil, explicou que o desinvestimento da Celse faz parte de uma estratégia global de alocação de capital que visa apoiar o crescimento da New Fortress no Brasil e no mundo.

Ele garantiu que a empresa tem um compromisso de longo prazo com o Brasil e continua focada em seus negócios existentes no país.

“A operação brasileira é uma parte importante do portfólio global da empresa, e estamos constantemente avaliando novas oportunidades de investimento no Brasil”, disse Cunha à BNamericas.

O executivo destacou que a construção dos terminais de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) de São Francisco do Sul e Barcarena, nos estados de Santa Catarina (Terminal Gas Sul) e Pará (Barcarena), respectivamente, segue dentro do cronograma.

Ele acrescentou que a NFE continua operando o Golar Nanook normalmente, bem como as plantas de gás natural e biometano, as unidades de regaseificação de GNL e as operações de pequena escala presentes em cinco estados brasileiros.

Uma das maiores termelétricas da América Latina, Porto de Sergipe desempenha um papel fundamental na segurança energética do nordeste brasileiro, já que sua capacidade equivale a 15% da demanda energética da região. A unidade está totalmente contratada no ambiente regulado até dezembro de 2044.

“A aquisição da Celse é um movimento estratégico para a Eneva alavancar competências e diversificar ainda mais nosso modelo de negócio em consonância com nossas ambições estratégicas para 2030. Dessa forma, nos consolidamos cada vez mais como um dos maiores fornecedores privados de energia para o país e como ator fundamental na transição energética brasileira”, declarou o CEO da Eneva, Pedro Zinner, em um comunicado.

Hoje, a empresa opera 11 campos de gás natural nas bacias do Parnaíba e Amazonas. A produção desses ativos é utilizada para abastecer seu parque de geração termelétrica nos estados do Maranhão e Roraima, respectivamente.

A combinação dos ativos da Eneva após esta aquisição resultará em uma capacidade total instalada de aproximadamente 6 GW.

Segundo a empresa, este é um passo fundamental para ter sua primeira infraestrutura de hub de gás, incluindo um gasoduto e um porto para viabilizar a comercialização e o escoamento do gás.

A aquisição também garante à Eneva acesso a gás importado e infraestrutura com capacidade ociosa que permita uma gestão flexível e confiável da oferta, contribuindo ainda mais para a expansão do segmento de comercialização de produtos.

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