Potássio do Brasil abre processo de contratação de fornecedores e colaboradores para projeto Autazes de US$ 2,5 bi

A Potássio do Brasil, subsidiária da Brazil Potash, anunciou o processo de seleção de fornecedores e futuros funcionários para seu projeto de potássio de US$ 2,5 bilhões em Autazes, no estado de Manaus.

Os fornecedores interessados podem se cadastrar neste link. Já os interessados em se candidatar para uma vaga de trabalho no projeto podem se inscrever aqui.

Na primeira fasse do projeto, com duração prevista de quatro anos e meio, a estimativa é gerar de 2,6 mil empregos diretos a 4,2 mil, informou a empresa em um comunicado.

A companhia recebeu um total de 11 licenças para iniciar a implantação do Potássio Autazes.

No início da semana, a empresa obteve seis licenças do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão responsável pelo licenciamento ambiental no Amazonas.

“As licenças concedidas habilitam o avanço da implementação do complexo de obras do Projeto Potássio Autazes, situado a 112 km de Manaus, no município de Autazes. As seis novas Licenças de Instalação abrangem uma variedade de atividades, como supressão vegetal, reposição florestal, captura, coleta e transporte de fauna silvestre e terraplanagem do Terminal de Minério e do Porto", disse a empresa.

O projeto, no entanto, enfrenta alguma resistência.

O Ministério Público (MPF) encontrou com uma ação, no dia 14 de maio, solicitando a suspensão da licença de construção da mina de silvinita emitida no início deste ano pelo IPAAM.

Segundo os promotores, as licenças para o projeto devem ser emitidas Ibama e não pelo IPAAM. Além disso, os promotores afirmam que as obras estão previstas para serem realizadas em áreas tradicionais ocupadas pelo povo indígena Mura, cujas terras estão em processo de demarcação.

A empresa, por sua vez, afirma que seguiu todas as normas e realizou todos os processos de consulta necessários aos povos indígenas para avançar com o projeto.