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PPSA vende 37,5 MMb de petróleo do pré-sal por R$ 17 bi

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A brasileira Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) vendeu 37,5 MMb (milhões de barris) de petróleo dos campos Mero e Búzios em leilão realizado nesta quarta-feira (31) na B3, em São Paulo.

Os vencedores foram Petrobras e as chinesas CNOOC e Petrochina.

A venda dos volumes a serem produzidos em 2025 resultou em receitas de R$ 17 bilhões (US$ 3 bi) para a PPSA, R$ 2 bilhões a mais do que o planejado originalmente.

A PPSA representa os interesses do governo federal nos contratos de partilha de produção, que envolvem áreas petrolíferas consideradas estratégicas no polígono do pré-sal.

O leilão foi dividido em quatro lotes, sendo três para Mero (dois de 12 MMb e um de 11 MMb) e um para Búzios (de 2,5 MMb).

Após vencer CNOOC, Galp, Petrochina, Refinaria de Mataripe (Acelen) e TotalEnergies, a Petrobras conquistou o primeiro lote do campo Mero para produção de 12 MMb de petróleo do FPSO Guanabara, pelo valor do Brent datado menos US$ 1,85/barril.

O Brent datado é uma referência internacional de futuros publicada diariamente pela Platts.

O segundo lote de Mero – também de 12 MMb de petróleo, mas proveniente do FPSO de Sepetiba – foi adquirido pela CNOOC, pelo valor do Brent datado menos US$ 1,59/b, em disputa com a Petrobras. Galp, Petrochina e Refinaria de Mataripe também fizeram ofertas pelo lote.

A Petrochina adquiriu o terceiro e último lote de Mero, por Brent datado menos US$ 1,35/b, para a produção dos FPSOs Marechal Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, estimada em 11 MMb. Petrobras e Galp também fizeram ofertas.

O lote de Búzios foi arrematado pela Petrobras pelo preço do Brent datado menos US$ 1,85/b. PRIO, CNOOC, Petrochina e Galp também apresentaram propostas.

NOVO LEILÃO

Tabita Loureiro, presidente interina da PPSA, anunciou que em 2025 a estatal retornará à B3 para comercializar a produção estimada para o governo em 2026.

“E tudo isso é apenas o começo. Os contratos de partilha vão gerar muito óleo para a sociedade brasileira. Em 2029, a produção da União nesses contratos vai superar 500 mil barris por dia. Tudo isso significa riqueza para o Brasil, aporte direto no Fundo Social”, declarou.

O Fundo Social recebe recursos financeiros da produção de petróleo do pré-sal para saúde pública e educação.

EM PROL DO PETRÓLEO

O ministro da Energia, Alexandre Silveira, comemorou os resultados do leilão e sublinhou a importância de garantir mais produção e capacidade petrolífera nacional, visando reduzir a dependência das importações e garantir os recursos necessários para financiar a transição energética.

“Não podemos abrir mão desses recursos. Eles serão usados para a melhoria da qualidade de vida da nossa população. O dinheiro do petróleo vai para o fundo social, para saúde, educação, e deve ir para redução da conta de energia elétrica. Se não produzirmos petróleo, outro país venderá para nós. A cadeia de fornecimento de bens e serviços, a siderurgia, a cadeia do aço, estão deixando de produzir aqui e indo para a Guiana. E não é isso que queremos”, afirmou.

O ministro é um dos defensores da exploração dos recursos petrolíferos da Margem Equatorial, região ambientalmente sensível no norte do Brasil.

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