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Primeira concessão de dessalinização chilena pode incluir potenciais expansões

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Primeira concessão de dessalinização chilena pode incluir potenciais expansões

A primeira concessão de dessalinização do Chile, uma planta de US$ 300 milhões para a região de Coquimbo, assolada pela seca, pode incluir expansões para outras áreas ou uma provisão para outros usos de água, que não o consumo humano.

“Temos convicção de que o contrato pode desencadear investimentos para atender a outras demandas. Nesse sentido, essas demandas, que podem incluir agricultura ou indústria, tem potencial para fazer parte da próxima etapa do projeto”, disse Juan Manuel Sánchez, diretor-geral do departamento de concessões do Ministério de Obras Públicas (MOP), durante o Congresso de 2024 da Associação Chilena de Dessalinização e Reutilização (Acades).

Está prevista para o final deste ano uma licitação para a planta de Coquimbo, envolvendo uma instalação de dessalinização de 1.200 l/s e 21,5 km de dutos de distribuição.

Sánchez informou que o projeto está atualmente planejado para atender as cidades de Coquimbo e La Serena. Porém, eventuais expansões também poderão abranger o município vizinho de Ovalle.

O ministério também planeja uma licitação para uma concessão de dessalinização de US$ 171 milhões na região centro-sul de O'Higgins em 2026.

Os dois projetos faziam parte do portfólio apresentado recentemente pelas autoridades durante um roadshow realizado na Coreia do Sul e no Japão.

A multinacional espanhola Sacyr, que conta com uma forte presença em infraestrutura no Chile, também está interessada na dessalinização.

“Haverá um grande número de pessoas interessadas em construir usinas de dessalinização no escopo de associações público-privadas. Não haverá problemas com relação ao número de licitantes”, assinalou Sergio Gritti, gerente-geral do Comitê de Concessões da Câmara de Construção do Chile (CChC) e diretor de Infraestrutura da empresa de gestão de fundos Toesca, durante o congresso.

Gritti acrescentou que somente as tarifas de água não serão suficiente para cobrir os custos de construção e operação e, portanto, um subsídio será necessário.

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