Primeiro óleo do campo de Maromba continua indefinido

A data para a produção do primeiro óleo do campo offshore de Maromba continua incerta.

Em uma apresentação nesta quarta-feira (11), a operadora BW Energy confirmou que espera concluir os estudos conceituais para o desenvolvimento do ativo da Bacia de Campos até o final deste ano, e que a decisão final de investimento (FID) depende da conclusão do financiamento do projeto. 

A Petrobras descobriu o campo Maromba em 2003, mas nunca iniciou sua operação e o vendeu para a BW em 2019.

Inicialmente, a empresa norueguesa planejava tomar a decisão final de investimento no segundo semestre de 2022, o que permitiria iniciar a produção em 2025.

Com base em estimativas preliminares, a primeira fase do empreendimento exigiria investimentos brutos de campo de aproximadamente US$ 400 milhões.

Enquanto avança em um desenvolvimento mais econômico baseado em uma plataforma com árvore seca e um FPSO, a BW está avaliando uma solução com perfuração integrada para reduzir o investimento total e acessar reservas adicionais.

O FPSO Maromba da BW está sendo preparado em um estaleiro na China, com planejamento detalhado em andamento, segundo a BW Energy.

A produção máxima estimada de óleo do campo de Maromba é de 30.000 a 40.000 b/d (barris por dia), a partir de cinco poços.

GOLFINHO

Em paralelo, a BW viu a produção no campo de Golfinho, na Bacia do Espírito Santos, cair de 11.200 b/d no terceiro trimestre de 2023 para 8.000 b/d no segundo trimestre de 2024.

A empresa informou que a produção do último trimestre foi afetada por uma paralisação do compressor de elevação a gás e acrescentou que uma parada programada para manutenção está em andamento.

A BW disse que está focada em otimizar a capacidade de produção atual e reduzir custos operacionais, buscando estabilizar a confiabilidade e o desempenho do campo, aprimorar os sistemas de elevação artificial nos poços, reabrir poços inativos para desbloquear produção adicional, além de modificar e atualizar as instalações do FPSO.

A empresa norueguesa acrescentou que os poços de preenchimento de Golfinho foram adiados devido à inflação dos custos de equipamentos e serviços submarinos.