Principal fonte de água de Montevidéu deve secar em 2 semanas

A represa Paso Severino, principal fonte de água de Montevidéu, só tem água para 15 dias de consumo e a região metropolitana da capital uruguaia pode enfrentar um cenário em que os moradores seriam abastecidos com água não potável, admitiu o presidente Luis Lacalle Pou.

As obras de um projeto de US$ 20 milhões para construir uma nova barragem no rio San José, que serviria como uma fonte alternativa, foram iniciadas, mas não serão concluídas antes que o reservatório de Paso Severino seque, noticiou o jornal El Observador, citando participantes de uma reunião entre o presidente e uma delegação do partido de oposição Frente Ampla, que falaram anonimamente.

Entre o esgotamento previsto de Paso Severino e a abertura do novo reservatório, a concessionária de água estatal OSE teria que usar água bruta direto do Rio da Prata, que não é potável.

CHILE

O Ministério de Obras Públicas do Chile (MOP) rejeitou um pedido de indenização da concessionária Túnel El Melón II, que pede 53.512 UFs (unidades indexadas, equivalente a US$ 2,4 milhões) para cobrir custos de construção mais altos.

“A lei estabelece que todos os riscos que possam surgir na fase de construção ficarão por conta da concessionária, não sendo de responsabilidade do erário as consequências dos contratos celebrados entre a concessionária e suas construtoras, que são regidos pelo direito privado”, disse o ministério em uma declaração a um painel de concessões que está avaliando a disputa.

A concessionária, composta por Belfi, Conpax e Aura, recebeu um contrato de US$ 110 milhões em 2016 para ampliar e operar o túnel El Melón, de 2,5 km, na região de Valparaíso. Em seu pedido de indenização, apresentado em abril, argumenta que enfrentou custos mais altos de materiais e mão de obra entre 2021 e outubro de 2022, quando as obras de expansão foram encerradas.

PARAGUAI

A elaboração de um plano de navegabilidade no rio Paraguai será adiada até a posse do novo governo, liderado por Santiago Peña, em 15 de agosto.

O adiamento foi pedido pela equipe de Peña, informou o presidente do Senado, Óscar Salomón, segundo o jornal Última Hora.

Estima-se que o plano demandará US$ 20 milhões e faz parte de um acordo assinado pelos governos do Paraguai e dos Estados Unidos em março.