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Problemas com licenciamento nos EUA podem impulsionar projetos de exportação de GNL na América Latina

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Problemas com licenciamento nos EUA podem impulsionar projetos de exportação de GNL na América Latina

A incerteza em torno dos projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) nos EUA poderia estimular o investimento em desenvolvimentos de liquefação na América Latina, segundo a empresa de serviços da indústria energética Baker Hughes.

Os EUA são o maior exportador mundial de GNL, mas os processos de licenciamento para novos projetos tornaram-se mais lentos sob o presidente Joe Biden, que prometeu intensificar a transição para energias limpas.

De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, os prazos de revisão das licenças de exportação de GNL aumentaram para 11 meses ou mais, em comparação com as sete semanas do governo do ex-presidente Donald Trump.

“Se você observar qualquer desaceleração nos EUA, há claramente projetos internacionais que podem aproveitar a oportunidade”, disse o CEO da Baker Hughes, Lorenzo Simonelli, a analistas em uma teleconferência de resultados trimestrais na quarta-feira (24).

No banco de dados da BNamericas, há atualmente oito projetos ativos de exportação de GNL na América Latina e no Caribe, os quais, somados, exigem um gasto de capital de mais de US$ 32 bilhões.

O México lidera com quatro projetos, incluindo três na costa do Pacífico, seguido pela Argentina com dois, e Brasil e Suriname com um cada.

Três das iniciativas já estão em construção, três estão em fase inicial de projeto ou viabilidade e outras duas aguardam decisão de construção.

“O benefício para nós é que atuamos globalmente e com uma gama total de soluções em torno do GNL e, portanto, quando se trata de pequenas modulares, onshore, offshore, [infraestruturas] fixas [stick] ou flutuantes… é preciso vir até nós. Há oportunidades internacionais”, acrescentou Simonelli.

Peru e Trinidad e Tobago são atualmente os únicos países da América Latina e do Caribe com a infraestrutura necessária para liquefazer e exportar gás natural.

No entanto, o aumento da oferta de combustível fóssil – quer através do aumento da produção local ou, no caso do México, de importações baratas provenientes dos EUA – levou a investimentos crescentes em liquefação na região.

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