Produção de gás de Trinidad aumenta conforme a indústria estabelece plano de estímulo

Os últimos números do Ministério da Energia de Trinidad e Tobago mostram um aumento recente na produção de gás natural, embora a produção continue bem abaixo dos níveis históricos.

A produção em janeiro cresceu pelo segundo mês consecutivo para 81,4 MMm³/d, mas caiu 4% ano a ano para uma baixa recorde para o mês.

A BPTT foi a principal produtora de gás no primeiro mês de 2022, respondendo por 48% da produção, seguida pela Shell (22%), BHP (13,7%) e EOG (12,2%).

A maior parte do gás foi destinada à produção de metanol (21%), amônia (18%) e geração de energia (8%).

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ROTEIRO

Nesse contexto, e em um esforço para sustentar o papel do gás como combustível de transição energética, a Câmara de Energia de Trinidad e Tobago estabeleceu um plano para garantir novo suprimento de gás e maximizar as exportações.

O roteiro exige rodadas de licenciamento rápidas e redução do tempo de aprovação regulatória, reformando o sistema tributário upstream, promovendo abordagens inovadoras para o desenvolvimento de pequenos campos e redirecionando o gás de geração de energia por meio de eficiência energética e energias renováveis.

“O gás para geração de eletricidade é vendido a preços muito abaixo das taxas de mercado para petroquímicos ou mercados de exportação do GNL, o que desestimula as empresas de upstream a investir na produção de gás”, segundo a Câmara.

Em um relatório, o Banco Central do país disse que “a inclusão de energia alternativa no setor doméstico permite que Trinidad e Tobago aumente a quantidade de gás natural disponível para a produção de produtos de maior valor para exportação. Isso traz benefícios econômicos diretos para o país, ao mesmo tempo em que traz benefícios indiretos nos países compradores que conseguem conter suas emissões com o gás natural de Trinidad e Tobago.”

A associação do setor também destaca o potencial do gás nos países vizinhos, mas reconhece que “garantir esses recursos para exportação para Trinidad é politicamente desafiador”.

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Em um desenvolvimento relacionado, o BID aprovou a cooperação técnica para ajudar na transição do governo para uma economia de baixo carbono, promovendo iniciativas nos setores de energia e transporte.