Produção mexicana de zinco quase dobra em julho

A produção mexicana de zinco disparou 92,2% em julho, para 31.209 toneladas, segundo o instituto de estatísticas Inegi.

O volume nos primeiros sete meses do ano cresceu 14,7%, informou a entidade, que não informou números.

Em julho, a produção de chumbo teve um aumento anual de 47,4%, para 11.986 toneladas; enxofre 19,2%, para 18.286 t; prata 19,0%, para 315.682 kg (cerca de 10,1 milhões de onças); fluorita 1,9%, para 94.790 t; ouro 1,8%, para 5.117 kg; carvão não coque, 1,6%, para 36.480 t; e pelotas de ferro 0,5%, para 464.868 t. No entanto, o volume de cobre caiu 7,3%, para 39.566 toneladas.

A produção de cobre despencou 35,4% entre janeiro e julho, seguida por enxofre (–8,9%), pelotas de ferro (–8,1%) e gesso (–0,8%). Nos sete meses, a prata subiu 2,9%, o ouro subiu 2,4%, o chumbo subiu 1,3% e a fluorite subiu 0,8%, indicou a agência, que também forneceu volumes.

Os contratos futuros de zinco estão sendo negociados perto de uma alta de três meses, de cerca de US$ 3.000/t, impulsionados pelo otimismo renovado após as amplas medidas de estímulo da China destinadas a revitalizar sua economia em desaceleração, de acordo com a plataforma Trading Economics.

“O Banco Central da China revelou o seu maior pacote de estímulo desde a pandemia, que inclui planos para reduzir os custos dos empréstimos, injetar liquidez adicional no sistema financeiro e aliviar o peso dos pagamentos de hipotecas sobre as famílias. Estas medidas aumentaram a confiança numa maior procura de metais por parte da China, o principal consumidor mundial”, afirmou a plataforma.

A desaceleração econômica da China e as suas inesperadas exportações de cobre abalaram os investidores, fazendo com que os preços globais do cobre caíssem mais de 12% desde o pico de maio.

No entanto, os futuros do cobre subiram perto de US$ 4,45/lb na quinta-feira, pairando perto de máximas de mais de dois meses, após notícias das novas medidas de estímulo da China para apoiar a economia, segundo a Trading Economics.