Programa de biocombustíveis da Bolívia em análise

A Bolívia não alcançará sua meta de reduzir 43% das importações de diesel até 2025, de acordo com uma pesquisa publicada pelo think tank local Cedla.

“A capacidade instalada das duas plantas de biodiesel e da planta de óleo vegetal hidrotratado (HVO) não corresponde aos objetivos definidos no Plano de Desenvolvimento Econômico e Social (PDES) 2021-25”, argumentou o engenheiro de petróleo, gás e processos Diego Quispe, no relatório.

Em março, a empresa estatal de hidrocarbonetos YPFB iniciou as operações de uma planta de biodiesel de 1.500 barris por dia em Santa Cruz. Além disso, está em andamento o desenvolvimento de uma planta semelhante para El Alto, próximo a La Paz, junto com um projeto HVO.

“Hoje é um dia histórico para o país, pois atingimos um marco ao entrar pela primeira vez na era da industrialização com a produção de biocombustíveis”, afirmou o presidente Luis Arce na inauguração da planta.

Quispe disse que o programa de promoção de espécies oleaginosas do governo e a construção de plantas de extração e armazenamento não atenderão a 40% da demanda proveniente das plantas de biodiesel e HVO.

O relatório do Cedla está disponível na caixa Documentos, no canto superior direito desta tela.

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Previsão de oferta, demanda e importação de diesel e produção de biodiesel B100, em milhões de litros, elaborada por Diego Quispe (Fonte: Cedla)