Projeto de energia a gás da Guiana recebe autorização ambiental

A Agência de Proteção Ambiental da Guiana (EPA) deu sinal verde ao projeto para descarregar gás natural onshore do campo de Liza, no bloco Stabroek.

A autorização foi concedida à Esso Exploration and Production Guyana (EEPGL) e “inclui, mas não se limita à: instalação e operação de conexões de riser em duas embarcações flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) para fornecimento de gás, equipamentos submarinos, gasoduto offshore e onshore; construção e operação de uma usina de líquidos de gás natural (LGN)”, afirma a licença ambiental.

A EPA disse que “está convencida de que o projeto pode ser conduzido de acordo com boas práticas ambientais e de maneira a evitar, prevenir e minimizar quaisquer efeitos adversos que possam resultar da atividade”.

“As revisões técnicas e recomendações de uma equipe de especialistas internacionais independentes, as contribuições públicas na fase de definição do escopo, as opiniões expressas pelos membros da população durante as consultas, as observações feitas após o envio da AIA para revisão pública e todas as outras considerações relevantes indicam que o projeto é ambientalmente correto e de interesse público”, acrescentou a agência.

A EEPGL estima que o projeto custará 260 bilhões de dólares guianenses (US$ 1,24 bilhão) e levará três anos para ser concluído, de acordo com a AIA.

O gás virá dos FPSOs Liza 1 (Destiny) e Liza 2 (Unity), que estão em produção, e os gasodutos offshore (218 km) e onshore (25 km) transportarão cerca de 50 milhões de pés cúbicos por dia de gás para a usina de processamento de LGN. Esta última venderá LGN a terceiros e gás seco à central associada de 300 MW.

O governo anunciou recentemente que a CH4/Lindsayca obteve a melhor classificação para construir as usinas de energia e LGN.