Projeto de terminal de GNL é aprovado por comitê de ministros do Chile

O comitê de ministros do Chile autorizou a construção e operação do que será o terceiro terminal de importação de GNL do país, denominado GNL Penco-Lirquén.

Apresentado pela primeira vez para revisão em 2014 e aprovado em 2019, o projeto estava paralisado em meio a contestações jurídicas. O investimento original estimado necessário era de US$ 165 milhões.

Planejado para os distritos de Penco e Talcahuano, na região de Biobío, pela GM Energia, o projeto envolve um terminal marítimo para uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação e infraestrutura de gasodutos de apoio.

A capacidade estimada de armazenamento de GNL é de 170 mil m³, ou cerca de 105 MMm³ (milhões de metros cúbicos) de gás, segundo o estudo de impacto ambiental original.

O comitê de ministros é presidido pelo Ministério do Meio Ambiente e conta também com representantes dos ministérios da Economia, Saúde, Agricultura, Energia e Minas. O comitê decide sobre contestações relativas a decisões de licenciamento ambiental.

O Chile, que importa quase todo o gás que consome, possui dois terminais de GNL existentes. Na região de Valparaíso, GNL Quintero tem capacidade para armazenar 334 mil m³ de GNL, o equivalente a cerca de 207 MMm³ de gás natural, enquanto GNL Mejillones, na região de Antofagasta, pode armazenar 187 mil m³ de GNL, o equivalente a cerca de 116 MMm³ de gás natural.

O Chile investiu na infraestrutura de GNL após um período bem-sucedido de integração energética com a Argentina, o qual fracassou e foi interrompido em 2007, quando a Argentina encerrou a exportação de gás durante turbulências econômicas internas.