
Projeto pioneiro descreve capacidade de geração distribuída que o Chile poderia incorporar

A rede de distribuição elétrica do Chile poderia incorporar cerca de 6 GW de ativos de geração distribuída na situação atual – um número que poderia subir para cerca de 12 GW se fossem realizadas obras de infraestrutura.
Essa é uma das descobertas iniciais de um projeto conduzido pelo Centro de Pesquisa de Transição Energética (Centra) da Universidade Adolfo Ibáñez, com colaboração e financiamento providenciados por membros da câmara local de energia solar, denominada Acesol.
Um objetivo central do trabalho, executado no âmbito de um programa de transferência de conhecimento estabelecido para abordar questões específicas do setor energético, foi identificar potenciais barreiras ao desenvolvimento eficiente da geração distribuída no Chile.
Os engenheiros se concentraram no segmento de netbilling, que compreende 192 MW de capacidade distribuídos por cerca de 18,6 mil instalações, segundo com um relatório da Acesol, baseado em dados da Superintendência de Eletricidade e Combustíveis do Chile (SEC).
Os pesquisadores, que estudaram sistemas no sul do país e extrapolaram os dados, descobriram que o investimento, incluindo o trabalho em transformadores, poderia praticamente duplicar a capacidade de absorção de novos ativos distribuídos.
“O estudo, além de estabelecer essa relação colaborativa universidade-empresa, trouxe clareza, com informações técnicas e científicas sólidas, sobre a capacidade de nossos alimentadores para hospedar geração distribuída”, disse à BNamericas Darío Morales, diretor-executivo da Acesol, durante um evento de lançamento de relatório realizado em Santiago.
“Isso já foi considerado uma barreira e hoje vemos que, com apenas algumas ações, poderíamos eliminá-la.”
Morales citou a importância de estabelecer uma meta nacional de capacidade de geração distribuída, citando como objetivo potencial 1 GW nos próximos 4 a 5 anos.
Os fatores por trás do limite atual de 6 GW são principalmente problemas de tensão em determinados horários, bem como a saturação do transformador, explicou à BNamericas Daniel Olivares, diretor do projeto Centra.
Entre os próximos passos está a determinação dos níveis ótimos de utilização da capacidade e dados que apoiariam a elaboração de políticas.
“Com esta resposta, é possível avançar no desenho de políticas públicas, de modo a incentivar o desenvolvimento eficiente desses recursos”, afirmou Olivares, também acadêmico da faculdade de engenharia e ciências da universidade.
O trabalho da próxima fase também inclui o desenvolvimento de uma plataforma de dados online que os desenvolvedores de geração distribuída e outras partes interessadas do ecossistema possam consultar. Os membros do projeto de pesquisa estão em contato com a SEC para que a plataforma proposta complemente uma solução de dados na qual o órgão de fiscalização está trabalhando.
A distribuição é frequentemente ignorada nas discussões sobre a transição energética, mas é vital para as aspirações do Chile de se tornar neutro em carbono até 2050, um objetivo que exigirá o aumento da geração distribuída e da capacidade de armazenamento de energia, bem como da adoção de veículos elétricos.
A modernização da legislação de distribuição é considerada necessária para apoiar o trabalho de transição energética. A Acesol também busca mudanças regulatórias para estimular a geração solar térmica distribuída.
Pouco mais de 20% do consumo de energia no Chile corresponde à eletricidade, indicando o espaço para o crescimento da eletrificação e a necessidade de regulamentações e investimentos necessários para dar suporte a este processo.
Empresas como Enlight, Grenergy, Huawei, Rising Sun, Sungrow, D'E Capital, Enel X, SMA, Gasco Luz, IM2 e Orion Power apoiaram financeiramente o projeto, o primeiro do tipo no Chile.
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